Quando falei pra minha chefe pra fazer as transações bancárias usando o linux ela riu da minha cara e perguntou como que ela poderia acessar o banco em modo texto (ela tem algum conhecimento de computadores que ela aprendeu com os técnicos anteriores a mim e o servidor da empresa é um red hat linux 9 com X capado
). Mostrei a ela a interface gráfica no kurumin e dando boot pelo cd entrou direto e pegou o ip pelo modem com roteador e apareceu a interface gráfica do kde. Mostrei pra ela o ícone do firefox e em dois tempos ela já estava navegando e entrando no site do banco para fazer transferência.Mais tarde ela veio me perguntar se o linux acessava o servidor remoto (temos um servidor de terminais remoto com windows 2000 server) e eu disse que sim. Ela já pediu para deixar apenas o linux na máquina dela e o sistema do mercado (visual por sinal) ela acessava via terminal remoto. Imagine se o kurumin fosse apenas em modo texto...
Muito bla, bla, bla sobre programas em modo texto e eu mesmo já pensei assim, mas passa o tempo e eu vejo que usuário não quer decorar. ele quer é olhar um desenho na tela e associar ele ao que deve ser feito. Quando alguem busca um ícone na tela após um organizar ícones vai pelo nome ao invés do desenho?
A evolução para 32 bits é bom? Sim, seja em texto ou modo visual. Mas a mudança pra programas visuais está chegando ao ponto de ser obrigatória. Veja o caso de que até alguns dos defensores do modo texto usam um editor de texto visual hehehe.
A, por sinal aqui na região poucos mercados usam frente de caixa em modo texto, a maioria prefere programas gráficos mesmo rodando em DOS. E aqui no sul duas grandes redes usam programas visuais para PDV como o caso do Zaffari e o Nacional. E o Carrefour em SBC (onde ficava a antiga Villares) já usava programa PDV em modo visual desde a época que eu morava ai isso fazem uns 11 anos.
