PC Toledo

janio escreveu:Quer dizer que caso haja uma fiscalização e o fisco detecte essa minha manobra... o fisco além de me processar, vai processar o BIL GATES também??? Pô, eu tô lançando as 'vendas não contabilizadas' num programa desenvolvido pelo cara. O Bil Gates é solidário também???
Jânio

Evidente que não, visto que ele não tem a obrigatoriedade de emitir cupom fiscal. Os softwares dele nem sequer são cadastrados na Receita Estadual, ou seja, nunca fizeram um requerimento para usar o ECF.

Você pode desenvolver um sistema administrativo, como você mesmo disse, eu mesmo tenho sistema assim, em clientes que não necessitam de ECF, e até em clientes que necessitam mas não têm ECF.

O que você não pode é assumir junto a receita, a responsabilidade de controlar o emissor, e permitir que o cliente não emita, entendeu? Se você não faz este requerimento, você está fora da jogada, não tem culpa alguma, mas também não imprime.

Vocês acham que esses ECFs não servem de nada eque o governo não tá nem aí. Pode até ser que não olhe muito para o pequeno comerciante, mas entre em um carrefour, extra, pão de açucar e veja se você sai de lá sem um cupom na mão. Não sai.

Quem sabe uma dia este seu cliente se torne um pouco maior, nem precisa ser deste porte... Com certeza ele não vai conseguir se "esconder" do fisco.

Nossa, acho que só eu to vendo a realidade por aqui, em SP num é bem assim como vcs imaginam não, aqui os caras abaixam mesmo a porta do comerciante, e mesmo que o desenvlvedor não seja punido com dureza, os próprios comerciantes tem buscado soluções de software honesta neste sentido.

Falou!



Falou!

Olha, esta questão é mesmo complicada !
Aqui em Ubatuba-SP, 90% dos sistemas usam este metodo. Uma vez estava numa loja aqui, comprando alguns itens de marcenaria e olhem só os passos:
1º Fiz o orçamento no balcao;
2º Quando pedi para alterar um item, já foi um Deus nos acuda, o coitado teve que refazer todo o orçamento;
3º Quando cheguei ao caixa é que foi "Di Lascar";
4º A operadora reabriu o orçamento e foi teclando ENTER em cima dos itens que deveriam constar no Cupom Fiscal. É mole ?
E o pior é que este sistema em questão é muito difundido aqui em Ubatuba. E pelo que vejo o fisco não tá nem aí.

Putz! Já vi isso aqui também. Parece mais difícil o cara alterar um orçamento do que fazer um outro duas vezes maior. Isso sim que é software mal planejado.

E o pior é que quem comercializa ele, diz ser o "ULTIMO BISCOITINHO DO PACOTE"

Só não viram que o pacote de biscoito tava vencido....hehe...

E o pior é que quem comercializa ele, diz ser o "ULTIMO BISCOITINHO DO PACOTE"

Claro. O marketing fala sempre mais alto. Mesmo que não seja verdade.

caro amigo passo pelo mesmo problema , nao tem como nao fazer esta carta conjunta de responsabilidade, eu faço o seguinte ao emtir esta carta conjunta de responsabilidade emito um contrato ao cliente que qualquer mau uso do sistema é responsabilidade dele, e as vendas que saem como nao fiscal eu dou o nome de orcamento e manipulo isso como orcamento dando a impressao de nao ser realmente orcamento, é so vc mudar no sistemas seus relatorios onde pode passar a dizer xxxx de orcamento yyyy de fiscal somando os 2 da o montante das vendas...rsrsrsrs

ao emtir esta carta conjunta de responsabilidade emito um contrato ao cliente que qualquer mau uso do sistema é responsabilidade dele

Legalmente você não pode se eximir de qualquer responsabilidade apenas criando um documento à parte. Você continua sendo responsável. Este contrato serviria apenas para embasar uma futura ação legal contra a empresa, na eventualidade de você pleitear uma indenização compensatória por danos causados por uma ação do fisco contra você.

Olá,

Não cheguei ainda a uma solução... se for pra amarrar o negócio para cada cupom, uma venda... isso é moleza de fazer... mas ainda estou pensando no famoso 'jeitinho brasileiro', que pelo jeito, dessa vez não vai dar.

Hoje bato o martelo!

Obrigado a todos,


Jânio

Sugiro que antes que bata o martelo, lembre-se que as opiniões aqui expressadas, inclusive a minha, não têm relevância nenhuma.

Você deve se basear nas leis estabelecidas pelo governo do seu estado, ou do estado para o qual pretente comercializar.

Fora elas, tudo é incerto.