PC Toledo

O acesso compartilhado a um arquivo dbf pode ser acessado por até quantos usuarios simultaneamente?

Olá!

Seja bem-vindo ao fórum, Cabral!

Pelo que sei, não há limite. Aqui onde trabalho são quase mil máquinas acessando o mesmo sistema, com DBF/CDX.

Bom dia !

A duvida é que tenho um sistema desktop (windows xp) que roda em rede. Dentre diversas tabelas dbf que compoe o BD, tem a principal que é a de RESERVA.DBF (área de transporte de passageiro), onde hoje acontece de ter no máximo de 10 usuarios usando esta tabela simultaneamente, para lançamento de reservas de serviço.

A diretoria solicitou que alterasse o modo de utilização do sistema. Ele deverá estar num servidor web (provelmente num ambiente em "nuvem", onde o usuario via navegador irar "emular" o sistema). Até aí tudo bem com relação ao processo. O problema é que o numero de usuarios que poderão acessar simultaneamente esta tabela (reserva.dbf) deverá passar para mais de 100 (não deverá passar de 200).

Se tiver alguma orientação quanto a isso, eu agradeço.

Att.

Cabral

Eu li um tempo atras numa materia que nao lembro onde que o limite de acessos simulteos numa tabela dbf seria de 200.

Conselho de amigo: se puder, esqueça os DBFs. Vá para um SGBD de verdade.

meu amigo, vc não terá problemas com limite de acesso, porém me veio uma dúvida, será que realmente o acesso ao arquivo será em um ambiente em nuvem ou VPN? pois ambos serão utilizados a distancia e isso significa que em, VPN maç estruturada, é pedir pra ler o arquivo e sair pra pagar em banco, se for em nuvem, acho que, o link utilizado tem que ser o de maior velocidade possivel.

[]s

Olá combatente,
as limitações de acesso aos arquivos são definidas num primeiro momento pelo programador, que promoverá as restrições em face das informações contidas nos mesmos.
A correta definição do modo de acesso e restrições já garante ótima performance da rede.
Depois disso, quem comanda o acesso é o sistema operacional do servidor e terminais, esteja a base de dados em modo monousuário, multiusuário e ou mesmo em nuvem.
Aliás, essa palavra "em nuvem" é engraçada na medida em que a situação física do servirdor é sempre necessária.
Salvo engano, o XP original (quem tem?) não admite mais que 15 acessos simultâneos a um arquivo.
Por outro lado, a simples alteração da base de dados, com utilização de oracle, postgresql, mysql, sqlite, etc., por si, não garante agilidade na rede nem certeza de coenxão.
Então...
Pense se o "negócio" está crescendo e/ou vai crescer ("sem mardade é claro"), e defina se o melhor é dbf ou Sqlite em rede local ou qualquer outro gerenciador da base de dados para acesso "em nuvem".
Não esqueça: sempre vai ser preciso segurança e backup.

Atenciosamente.

MarceloG

por alxsts » 30 Set 2010 12:27

Olá!

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Pelo que sei, não há limite. Aqui onde trabalho são quase mil máquinas acessando o mesmo sistema, com DBF/CDX.

Colega, como vcs conseguem essa proeza? Não me refiro ao DBF's poderem ser acessados por essa quantidade de maquinas, mas ao fato de DBFs serem extremamente lentos em um ambiente de rede.

Como conseguiram isso?

Olá,

Na verdade, se o executável fica no servidor e todo mundo acessa via TS, putty ou seja o que for, apenas uma máquina acessa de verdade os DBFs, aumentando portanto, apenas o número de requisições. O que trafega pela rede são apenas telas e não dados, o que aumenta a performance para grandes bases.

De qualquer forma o limite se aplicaria, caso existisse.

Mas esta é a única forma plausível de se trabalhar com 1000 máquinas em rede usando DBF. Além disso, servidor Windows nem pensar, pois ele por sí só ocupa muita memória e não gerencia tão bem as threads, principalmente em processadores de múltiplos núcleos, ou servidores de múltiplos processadores. Isso pode até ser gerenciado via programação no xHarbour, mas no caso de sistesmas unix-like, o próprio SO faz muito bem este serviço.

Abraços.

Nos meus sistemas, o limite de acessos a um .DBF é estabelecido em 255.

Nele cada terminal tem o executável e os arquivos necessários a cada estação, para a gravação de arquivos temporários e de controle de variáveis, diminuindo assim o número de arquivos de irão transitar pela rede.
A rota de acesso, obtida em função da empresa e/ou filial acessada, permite que cada terminal acesse os bancos de dados no servidor sem problemas, somente tendo que controlar o tráfego com acesso a arquivos que podem ter vários usuários ao mesmo tempo, principalmente nos arquivos que requerem muita manutenção e alterações constantes, tais como: clientes, fornecedores, produtos.
Para estes arquivos estabelece-se um sistema de semáforos, informando as alterações pendentes, evitando-se que um usuário altere o que outro acabou de introduzir ou alterar.
No mais, entendo que os .DBFs, convenientemente tratados, com ênfase nos índices, permitem que trabalhemos sem problemas.
Com respeito às corrupções de índices, que todo mundo conhece, presumo que sejam decorrentes, em maior parte, de erros físicos de instalações, do que de erros de sistema.

Pessoal, alguém sabe me dizer se tem como mapear uma unidade de rede na nuvem (em um FTP, por exemplo), para permitir usar bases de dados que estejam na nuvem como se estivessem em um HD do computador ou em um computador da rede?

Pensei em algo assim:

!net use x: \\ftp...

Use x:\minha_base

É possível?

Pessoal, alguém sabe me dizer se tem como mapear uma unidade de rede na nuvem (em um FTP, por exemplo), para permitir usar bases de dados que estejam na nuvem como se estivessem em um HD do computador ou em um computador da rede?

Pensei em algo assim:

!net use x: \\ftp...

Use x:\minha_base

É possível?

Tudo é possível, só tem que ver o custo x benefício do trabalho.

Eu sei que é possível vc usar um DBF numa pasta do DropBox, do tipo:

C:\DROPBOX\MEUDBF.DBF

O seu sistema irá abrir o DBF, modificar e o mesmo e será replicado no DBF dos micros que tiverem o mesmo login do DropBox, mas não funciona direito, porque se 2 pessoas modificarem o arquivo ao mesmo tempo, só vai gravar os dados de 1 porque o DBF não é atualizado na memória e quando esta aberto.
Em outras palavras, abre, salvar, compartilha, mas não funciona.

Uma solução também não recomendada é criar um VPN. VPN funciona assim, quando vc esta conectado na mesma, vc pode até mapear unidade de rede tipo F: = \\servidor\rede, sendo que este servidor esta sendo acessado via Internet, numa rede privada, criptografada, é seguro.
Funciona, Acontece que fica muito, mas muito lento.

Na minha opnião, a melhor forma de acessar um DBF remotamente é utilizando um Serviço de Terminal (TS, Terminal Service).
Porque vc abre o DBF la no servidor remoto e fica muito rápido, prático e seguro.
http://www.youtube.com/watch?v=iKJY0Tk9jYg


Tem um tópico rolando aqui sobre acessar o DBF via PHP, com servidor Linux, em teoria, depois de configurar o Linux, o Apache, o PHP, o roteamento do IP, remoto e local, acredito que seja possível.

Amigo, cjp.

Creio que a forma mais fácil e com ganho de performance seguindo a estrutura que você está apresentando seria implementar o uso do LETODB em sua aplicação. Claro que isso tem que ser avaliado com mais riqueza de detalhes.
Com o LETODB você pode mapear e abrir os DBF "nas nuvens" sem problemas, e com uma ótima performance.

Alguns detalhes a serem observados:
- Tem que instalar o LETODB no servidor.
- Liberar a porta no servidor.
- Liberar o acesso NAT.

Aqui tem muita coisa sobre como implementar https://pctoledo.org/forum/viewto ... &start=120

Sds,

Júlio.