PC Toledo

Olá colegas

Alguns clientes meus não concordam em pagar por componentes de terceiros para emitir NFe. Aí eu pergunto: Como funciona o emissor gratuito da Sefaz? Muita gente o considera trabalhoso por não aproveitar os dados do sistema do cliente o que o obriga a redigitar muita coisa. Há como evitar isso?

1) Imagino que ele é capaz de importar o TXT gerado segundo o padrão da Sefaz p/ o componente de terceiros.
2) O da Sefaz retorna algum txt informando se a nota foi autorizada? O que mais poderia ser lido pelo meu programa?
3) Como funcionaria a interpretação dos resultados vindos do emissor gratuito da Sefaz?
4) Alguém que já fez esta integração poderia as compartilhar as rotinas aqui no forum?

Eu e todos os que estão encontrando dificuldades agradecemos por todas as colaborações.

O sistema de dados do cliente exporta o arquivo em formato .TXT para o SEFAZ, que se incumbirá de validar, assinar, transmitir a NFE, gerando um arquivo protocolo em formato .XML.

O SEFAZ emite o DANFE para acompanhar a mercadoria.

Esse protocolo poderá ter as seguintes destinações:
a) prova perante o fisco da emissão da NFE, devendo ser guardado por 5 anos;
b) ser enviado ao cliente comprador para que ele dê entrada em seu sistema dessa compra;
c) ser enviado ao escritório de contabilidade da empresa para que por ele faça-se a escrita fiscal;
d) servir de retorno ao sistema de dados (dados da NF)

Se a empresa emitir um número muito reduzido de NFs, somente o SEFAZ permitirá todo o controle fiscal das mesmas, seja para entrada ou saída.

Logicamente a firma terá de ter controles de estoque, receber, pagar, contabilidade, etc., em separado, pois o SEFAZ não faz nada disso: sua missão é municiar o sistema de NF-e, gerar o DANFE.

Obrigado pelos esclarecimentos.

As principais queixas dos meus clientes ao usar o emissor gratuito são:

1) A necessidade de ter que cadastrar novamente os produtos no programa da Sefaz
2) Ter que redigitar a nota no emissor Nfe

Para resolver estes problemas eu incorporei um módulo exportador que gera um arquivo txt contendo a nota fiscal no layout exigido pela Nfe 2.0

Pergunto: o emissor é capaz de gerar respostas em TXT ou só XML?
Havendo algum erro, meu sistema pode ler as respostas ou terei que ficar alternando para a tela o emissor a fim de ver os erros e o sucesso da emissão?

Pessoal, usem o ACBRNFEMONITOR é Open Source e fácil de usar.

Olá, Ricardo,

O programa do SEFAZ permite que você tenha todos os seus produtos cadastrados ou importados de outros sistemas, desde que no formato dele. Ou seja, uma vez cadastrados os produtos, clientes e transportadoras, você pode emitir as NFE por ele, assinando-as, transmitindo, imprimindo DANFE, sem problemas.

Como citei em tópico anterior, ele fornece como arquivo exportável o protocolo obrigatório em formato .XML.
Pode exportar todos os cadastros em .TXT ou .XML.

No tocante aos produtos, clientes e transportadoras faça o seguinte:
1. cadastre um cliente, e exporte-o para o formato .TXT, para ver como você vai exportar do seu sistema de estoque pois do mesmo jeito que ele exporta, ele importa;
2. faça o mesmo com um produto;

Mas o melhor mesmo é você fazer a interface em formato .TXT e entrar em Importação de arquivos, criando as Notas Fiscais dentro do SEFAZ. Aí será o seu sistema utilizando-se da ferramenta SEFAZ, livrando-o de esquemas complicados, comandos idem, para gerar o necessário, isto é, a NF registrada no Portal.

O sistema do SEFAZ é muito confiável, a versão 2.0.8 está bem rápida, e, o principal, você comanda o que está sendo feito, na ordem que você quiser, no atacado ou no varejo.

Não pense que o SEFAZ é para ser usado para empresas de pequeno porte, pode ser usado por empresas de qualquer porte e de qualquer segmento.
Na recente passagem da versão 1 para 2, em 01/04/11, a menos traumática foi por quem usava o SEFAZ.

Ricardo, analisando a sua situação vejo que sería interessante seguir a recomendação do Leonardo (post anterior), não desmerecendo claro, os argumentos do Júlio.
A sua situação hoje: tem um 'erp' que gera o txt para o SEFAZ, tornando as coisas um tanto desconexas.

Experiência minha: Eu possuía em meu 'erp', um módulo de emissão de notas fiscais modelo 1 e 1A, e apenas ao invéz de imprimir, mando as informações para o ACBr que me faz todo o serviço pesado.

Um detalhe que serve para ambos os métodos [ACBr ou SEFAZ]: de posse do xml autorizado, você lê o seu conteúdo e consegue as informações que necessitar. Basta estudar o conteúdo do xml.

O software da Sefaz a meu ver, é interessante para quem não utiliza nenhum software de gestão. Para quem já tem um software funcionando com cadastro de produtos com suas alíquotas e demais informações, clientes, etc ... é recomendado o uso do ACBr.
Sem falar nas facilidades que seu cliente pode ter (e que pode ser um diferencial de seu sofware) em importar as informações de um pedido pronto para emitir a nota (se for o caso), certos cuidados que o SEFAZ não oferece como: se utilizar os códigos corretos de operação e alíquotas e CSOSN´s e CST´s da vida, enfim o céu é o limite para você caso julgar conveniente, facilitar as coisas para o cliente usuário.

ricardo-barros escreveu:Alguns clientes meus não concordam em pagar por componentes de terceiros para emitir NFe. Aí eu pergunto: Como funciona o emissor gratuito da Sefaz? Muita gente o considera trabalhoso por não aproveitar os dados do sistema do cliente o que o obriga a redigitar muita coisa. Há como evitar isso?

A resposta é: ACBr.
Sobre a questão do cliente ter de "pagar" ... aí cabería uma questão: antes ele gastava quanto com a gráfica ? quanto de espaço ele precisaría dispor para armazenar aquela papelada toda ? Entre outras coisas. Se for colocar na balança a NFe sai ganhando.

Sem querer polemizar, não vejo no que o SEFAZ possa ficar devendo para o ACBR.

O ERP do cliente fica responsável por toda a crítica de clientes, produtos, tributos, transportadoras, e, para cada NFe a ser emitida gera um pequeno arquivo texto que servirá de entrada para o SEFAZ, que aí vai fazer as suas próprias críticas no tocante ao fechamento da Nota a ser emitida. Meu sistema, aliado ao SEFAZ, permite emitir milhares de notas mensalmente e o nível de cancelamento é mínimo. Fabricantes que conheço e que também operam com comércio exterior utilizam-no, com emissão de centenas de notas diárias, entre internas e externas.
Desde que começamos não precisamos entrar em contingência, tudo está funcionando bem e esperamos que assim continue.
Estando tudo OK, e validada a NFe, assina-se, transmite-se, imprime-se o DANFE, etc. e temos o protocolo em .XML que é o que deve ser guardado.
O nosso sistema, após o processo transcorrer no SEFAZ, importa os dados gerados naquele ambiente(protocolo, chave de acesso), para os os arquivos de clientes, notas, fazendo o caminho inverso ao da geração do .TXT.
Por esses dados podemos entrar no Portal e pesquisar qualquer NFE, nossa ou de terceiros.
Sem contar que no SEFAZ fica um monte de informação visível ou pesquisável.

O único inconveniente que vemos é o fato do SEFAZ ser monousuário, ou seja, cada terminal fica com os .XML gerados, facilmente contornado copiando-se os mesmos para o servidor e seus backups.

Agora quem não tem ERP algum, pode usar o SEFAZ também, desde que emita um número reduzidíssimo de notas diariamente.

Então meu caro, é uma idéia válida sim. Bom saber pois é sempre uma outra boa possibilidade.
Eu ainda não usei o SEFAZ, mas pelo relato, o processo sería mais ou menos assim:
1º gera o txt pelo erp;
2º abre o SEFAZ;
3º importa pelo txt;
4º emite, valida, imprime, etc ... (a nf);
5º depois volta no erp e pega os dados no xml.
É isso mesmo ?
Se for esse o processo, o ACBr na minha opinião leva uma vantagem por tornar o processo mais simples e direto, sem precisar sair daquí e entrar alí. Nada que atrapalhe tanto. Caso ele proporcione a mesma dinâmica do ACBr, ótimo.

billy1943 escreveu:Meu sistema, aliado ao SEFAZ, permite emitir milhares de notas mensalmente e o nível de cancelamento é mínimo. Fabricantes que conheço e que também operam com comércio exterior utilizam-no, com emissão de centenas de notas diárias, entre internas e externas.
Desde que começamos não precisamos entrar em contingência, tudo está funcionando bem e esperamos que assim continue.

Mas o colega percebeu algum problema ou dificuldade com uso do ACBr ?

Ao colega Alamino Junior e outros que se interessam realmente pelo assunto:

- como você disse que ainda não usou o SEFAZ, vamos ficar empatados: eu ainda não usei o ACBR;

Tentei usá-lo inicialmente, chegando a preparar o que seria enviado por comandos, mas me deparei com uma dificuldade no ambiente de testes, basta ver no link do André Ferreira de Moraes, tudo o que é necessário, aquilo não é para qualquer tipo de cliente. Com o SEFAZ você vê o que está ocorrendo, na sequência, desde à geração ou importação do .TXT até à impressão do DANFE. Ele mostra as NFe no estágio que se encontram.
Deu um problema qualquer ?

Reprocessa-se a Nota ou corrige-se o .TXT com um editor de textos rapidamente e manda-se a NFe para o Portal.
Diga-me se é do mesmo jeito no ACBR, se você enxerga as Notas geradas, validadas, assinadas, transmitidas, da forma que o SEFAZ apresenta.

Eu tinha um cliente, usuário de sistema de estoque e controle financeiro bem simples, por sinal um dos menos exigentes em informática e o que também menos necessitava de manutenção, distribuidor de lubrificantes, e que foi obrigado a passar a emitir a NFE. Não compensava nem para mim, bem como para ele, adaptar o seu sistema que emitia as Notas Fiscais modelo A1 em papel.
O que ele fez ?

a) instalou o SEFAZ-SP
b) cadastrou o seu reduzido número de produtos e clientes
c) adquiriu o certificado A1

Pronto !

Está emitindo suas NFe tudo OK, sem problemas, sem custo algum.
Já aconselhei vários empresários na mesma situação dele a fazerem o mesmo.
Tem uma indústria aqui em Bauru, onde fui buscar subsídios para a escolha de como começaria, se pelo SEFAZ ou outro tais como o ACBR. O analista/programador da indústria tem uma vasta experiência, conhecedor de vários sistemas e ambientes, e que perto dele a maioria dos que conheço seriam aprendizes, e adivinhe o que ele usa para NFe ?
Acertou !
Clipper e SEFAZ.

billy1943 escreveu:- como você disse que ainda não usou o SEFAZ, vamos ficar empatados: eu ainda não usei o ACBR;

Realmente empatamos. Uma vez uma contadora me pediu para orientá-la no uso do SEFAZ e eu saí fora, apenas instalei o certificado para ela. Mas não foi por julgar a ferramenta menos interessante ou eficiente, foi pelo fato de ter de aprender a usar e dominar uma outra ferramenta e na época eu não tinha cabeça nem tempo pra tal coisa.

billy1943 escreveu:Diga-me se é do mesmo jeito no ACBR, se você enxerga as Notas geradas, validadas, assinadas, transmitidas, da forma que o SEFAZ apresenta.

Eu posso dizer que 'da maneira como implementei' no meu software, o processo é simples. Depois de montada a nota com dados de cliente, produtos, transportadora, etc ... com um único comando visível ao usuário, a nota é gerada, assinada, transmitida, validada e impressa. Se nesse processo houver algum problema, mostra-se para o usuário o que causou o problema para as devidas correções. Aliás, segundo o manuél de integração, a recomendação é que se faça todas as críticas antes de iniciar as transações com os webservices, causando assim menos tráfego e sobrecarga nos servidores.

Amigos,

Suas opiniões elucidaram muitas dúvidas minhas e com certeza de outros colegas. Eu apreciei cada uma delas. Particularmente tendo a integrar meu ERP ao emissor da Sefaz e o sucesso experiementado pelo Billy1943 reforçou esta intenção. Confesso porém que a opção Acbr monitor sugerida pelo sygecom e adotada com êxito pelo alaminojunior me atraiu bastante e considero a possibilidade de experimentá-la. Pergunto: ela requer algum componente de terceiros ou mesmo uma DLL ou usa-se apenas o Harbour para fazê-la funcionar?

Obrigado por responderem a este tópico.

Particularmente fico contente que a nossa saudável discussão tenha lhe presenteado com algum norte.

ricardo-barros escreveu:Pergunto: ela requer algum componente de terceiros ou mesmo uma DLL ou usa-se apenas o Harbour para fazê-la funcionar?

Apenas o [x]Harbour, pois a interface é por arquivo texto, na sua implementação mais simples. Existe a possibilidade de interfacear via socket´s tcp-ip, mas eu nunca tentei.

Só para partilhar: estive numa cliente agora à pouco e por coincidência ela estava emitindo algumas notas e eu me coloquei a observar. Às vezes a gente perde muito tempo desenvolvendo coisas e não pára um momento para acompanhar o usuário, ver de que forma podemos tornar a vida dele menos complicada.
É realmente muito prático, o usuário nem precisa saber que existe o ACBr.
O único trabalho que o Júlio inclusive comentou, é no caso de haver algum problema com dados da nota. Nesse caso é preciso ler o arquivo de retorno e mostrar a causa para o usuário consertar e re-enviar.
No caso do SEFAZ, penso eu, a novela toda se desenrola no proprio SEFAZ.

Enfim ... vamos que vamos

Pessoal, também não quero poleminar, mas as pessoas ou empresas que conheço que usam o sistema da Sefaz, só reclamam. Se tenho um sistema e gero um txt pra o da Sefaz importar, em vez de gerar esse txt pra sefaz, geraria para o ACBr. Sem contar que pelo ACBr eu tenho o controle da situação, apenas ficando lendo os retornos que o ACBr manda.

Se em vez de gerar um txt no meu sistema e importar na Sefaz e for digitando a nota diretamente no prg da Sefaz, aí é que complica mesmo.

Ja cronometramos: Um cliente usava o da Sefaz digitando a nfe diretamente no programa. Com um usuário bem treinado, leva cerca de 05 minutos do inicio ao fim de todo o processo, ou seja, de quando coloca o cliente, os produtos, as mensagens, envio a sefaz, aguardo do retorno, enfim, até a nfe ser autorizada. Isso uma nfe com apenas um produto.

Quando mudaram para o meu sistema, um usuario que nunca havia tirado uma única nfe no meu sistema, fez todo o processo em apenas 40 SEGUNDOS. Isso mesmo! Todo o processo em apenas 40 segundos!

O ACBrNFeMonitor é um programa que auxilia no desenvolvimento de softwares para emissão da NF-e (Nota Fiscal Eletrônica) trabalhando com trocas de arquivos via Sockets. Ele trabalha fazendo a ponte entre a aplicação e os WebServices disponibilizado pelo emissor gratuito de SP e também possui um formato próprio baseado em arquivos INI.
Destinado aos desenvolvedores, não tem funcionalidade como aplicação final para emissão de NF-e.
Roda em Windows XP, Vista, 7

O que está exposto acima não é de minha autoria mas os grifos são meus, está no site abaixo, onde o mesmo pode ser baixado:

www.superdownloads.com.br/download/50/a ... z1JYAiNyCf

O que eu quero ressaltar é que não procedem reclamações contra o SEFAZ, pois se ele não gera a NFE para ser enviada ao Portal, é por deficiência na programação da interface para ele, ou no caso de digitação incorreta de dados.

No caso citado pelo Janio, de a empresa levar 5 minutos para fazer uma NFE usando somente o SEFAZ, está bom demais, pois essa empresa, no resto do dia, talvez não precise fazer mais nenhum faturamento.

Esse tipo de empresa não necessita de nada mais mesmo do que o SEFAZ, pois sua movimentação será amplamente satisfeita com ele.

Agora, se ela precisa emitir muitas NFe ao dia, e, fica insistindo apenas no SEFAZ:

- essa empresa não tem capacidade administrativa para perceber que ela precisa de um bom ERP
- ela acha que está economizando em ter um programa gratuito sem contar a perda de sua imagem
- o seu escritório de contabilidade tem obrigação de alertá-la do que ela possa sofrer com informações erradas digitadas

Resumindo:
- o SEFAZ(SP) funciona, para nós, muito bem, como já citei neste tópico acima, e o ACBRNFeMonitor trabalha em conjunto com os WebServices por ele disponibilizados, ou seja eles se completam, não se digladiam.
- para quem não possui um ERP, o programa gratuito de emissão de NFE, como se diz na gíria: "quebra o galho..."

A descrição no site do superdownloads está incorreta. Ao cadastrar um programa, eles revisam e editam do jeito que acham melhor e colocam informações erradas.

A descrição original é:

Ele trabalha fazendo a ponte entre a aplicação e os WebServices disponibilizado pelo SEFAZ, aceita o TXT no formato do emissor gratuito de SP e também possui um formato próprio baseado em arquivos INI.

Tanto o ACBrNFe quanto o ACBrNFeMonitor não dependem em nada do emissor gratuíto de SP, eles se comunicam diretamente com os webservices que podem ser encontrados no seguinte endereço: http://www.nfe.fazenda.gov.br/portal/WebServices.aspx