PC Toledo

Embora o Windows continue sendo o SO mais popular e atualmente se fale bastante do Windows 10, outras opções continuam evoluindo.

Uma delas é o KDE (atualmente na versão 5):

https://www.kde.org/
https://www.kde.org/announcements/annou ... 5.08.1.php
https://www.kde.org/announcements/kde-f ... 5.14.0.php
https://www.kde.org/announcements/plasma-5.4.1.php

Aplicações Harbour e xHarbour podem ser executadas neste ambiente gráfico, seja no terminal ou em modo gráfico.

Aplicações em modo texto podem usar o gtxwc (Harbour e xHarbour) ou o gtqtc (Harbour apenas), para serem executadas em janelas gráficas.

Visto que o KDE usa o Qt Framework como base, recursos gráficos podem ser implementados nas aplicações através das classes do Qt. Naturalmente, pode-se usar o GTK+ também.

E o KDE Frameworks oferece centenas de classes que podem complementar as classes do Qt (desde que as bibliotecas de ligação entre o [x]Harbour e o KDE Frameworks existam, é claro).

Usuários do Windows podem testar o KDE usando programas de virtualização, tais como o VirtualBox da Oracle ou VMware Player:

https://www.virtualbox.org/
https://www.vmware.com/products/player

Minha sugestão de distribuição:

http://www.kubuntu.org/

Inclusive, pode partir para os testes usando a versão beta 2 do Kubuntu 15.10:

http://www.kubuntu.org/news/kubuntu-15-10-beta-2/

Olá!

Obrigado pelas dicas Marcos. Creio que desta vez eu vá me aventurar na criação de um ambiente Linux, inicialmente para estudos.

Tenho notado sua presença mais constante aqui no Fórum, sempre contribuindo com dicas importantes, apesar dos inúmeros afazeres que imagino que você tenha com seus produtos e projetos.

Obrigado!

Ola!
Um dos problemas do Linux, são alguns dos seus usuários e a pirataria.
Utilizei o Linux, lá no início, no tempo do Conectiva, Slackware, Debian, Kurumim... Nunca me deixou na mão, porém os programas fiscais e drivers, placa de vídeo, impressoras etc... na época eram uma dor de cabeça, sem falar no pacote office...Sozinho p/ dar solução para tudo ficou inviável... Agora com essa manobra da M$ quem sabe o Linux volte com mais força e ganhe o mercado dos pequenos comerciantes. Ai sim os técnicos (alguns) terão que fazer um upgrade. Se não, perderão lugar para outros...
Ah! sim, quanto ao KDE, da versão 3 se não estou enganado ficou muito estável seu uso. Mas a guerra com o Gnome ainda continua!
Alias, no Linux os "ambientes" gráficos não são obrigatórios e nem únicos, podemos usar vários, KDE,Gnome,XFce...
http://pplware.sapo.pt/linux/6-ambiente ... teu-linux/

Saudações,
Itamar M. Lins Jr.

Ola!
Pacote office do KDE! A revolução continua em curso!

Espalhe a palavra

As contribuições não-técnicas são uma parte importante do sucesso do KDE. Enquanto as empresas de software proprietário têm grandes orçamentos para lançar novos aplicativos, o KDE depende da comunicação entre as pessoas. Há muitas formas de contribuir com o lançamento do KDE Applications 15.08.1, mesmo para quem não é desenvolvedor de software: Relate os erros encontrados; encoraje outras pessoas a juntarem-se à Comunidade KDE; ou, então, ajude a organização sem fins lucrativos por trás da comunidade do KDE.

https://www.kde.org/applications/office/

Saudações,
Itamar M. Lins Jr.

Olá!

Obrigado Itamar!

Sei não... Acho muuuuito difícil algum dia o linux virar um sistema operacional que caia no gosto do usuário final. Acho q sempre o Linux será um SO para um usuário mais técnico. Alguns anos atrás o Linux quaaaase se popularizou: qndo os computadores vinham de fábrica já com o Linux instalado. Mas o q acontecia? O cara comprava o computador e de cara formatava e instalava o Windows.

Eu, particularmente, acho uma bagunça sem fim essas milhares de 'distribuicoes'. O cara leva um tempinho lendo, pesquisando, perdendo os cabelos para COMEÇAR a entender esse balaio de gato.

Fui fã do Linux até o BigLinux. Qndo este morreu, foi-se junto o meu interesse...

janio escreveu:Sei não... Acho muuuuito difícil algum dia o linux virar um sistema operacional que caia no gosto do usuário final. Acho q sempre o Linux será um SO para um usuário mais técnico.

Olá Jânio,

Da minha parte, não 'sonho' com o Linux se tornando 'popular'. Mas penso no Linux como SO para empresas, com servidores e terminais com objetivos específicos.

Com um DVD do Linux, pode-se instalar (entre outras coisas):

. um terminal modo texto ou gráfico para executar aplicações locais, remotas e web
. um servidor de aplicações
. um servidor de banco de dados (MySQL/MariaDB, PostgreSQL, Firebird, etc...) ou mesmo DBF (com NetIO ou LetoDB, por exemplo)
. um servidor web
. um servidor de impressão
. um servidor SAMBA para atender terminais Windows

Com respeito ao Windows, não tenho nada contra. Uso e pretendo continuar usando, mas prefiro seguir a política de escolher a solução mais adequada para cada situação. Pode ser Windows numa, Linux em outra...

Usar Windows é um hábito e hábitos são difíceis de mudar. Tem a questão da pirataria, citada pelo Itamar numa das mensagens acima. Enquanto for possível obter uma cópia ilegal do Windows, muitos vão continuar optando por este 'caminho torto'. E como a fiscalização atinge mais as grandes empresas, as menores talvez nem percam o sono por não usarem licenças oficiais. Tem a questão dos técnicos que desestimulam o uso do Linux, propagando o chamado FUD (medo, incerteza e dúvida). Um computador com Linux pode funcionar por anos a fio, sem precisar de reinstalação. Já no caso do Windows não se pode falar exatamente o mesmo. Não é preciso pensar duas vezes para concluir qual rende mais para os técnicos. Mas se o técnico explicasse com clareza e honestidade as diferenças entre Windows e Linux e fizesse uma instalação de qualidade no caso do cliente optar pelo Linux, as coisas poderiam ser bem melhores.

janio escreveu:Alguns anos atrás o Linux quaaaase se popularizou: qndo os computadores vinham de fábrica já com o Linux instalado. Mas o q acontecia? O cara comprava o computador e de cara formatava e instalava o Windows.

Lidei com clientes que compraram computadores assim. Faltava qualidade nas distribuições, ficando a impressão de que as empresas colocaram um Linux com as aplicações obrigatórias apenas para ter direito aos benefícios que o governo oferecia. Ficava uma impressão ruim de que não havia um comprometimento sério por parte destas empresas.

janio escreveu:Eu, particularmente, acho uma bagunça sem fim essas milhares de 'distribuicoes'. O cara leva um tempinho lendo, pesquisando, perdendo os cabelos para COMEÇAR a entender esse balaio de gato.

O ideal é escolher uma distribuição confiável e deixar de lado as outras 'milhares'. Por exemplo: tem o RedHat que é pago, mas pode não se encaixar no orçamento da empresa. Tem o CentOS, livre para baixar e usar, que é criado a partir do código-fonte do RedHat. Tem também o Ubuntu, com ligações com o Debian, e que compõe uma espécie de família de distribuições (Ubuntu, Kubuntu, Xubuntu, etc...)

Para uso numa empresa, penso que uma distribuição com um estilo conservador, visando manter a estabilidade, é a melhor solução. A empresa não precisa necessariamente da versão mais recente dos softwares, mas sim que o servidor esteja funcionando bem e que o funcionário possa ligar o terminal e trabalhar sem problemas (bug's inesperados, atualizações que obrigam a reinstalar tudo novamente, problemas com vírus, etc...)

janio escreveu:Fui fã do Linux até o BigLinux. Qndo este morreu, foi-se junto o meu interesse...

Se não me falha a memória, era uma distribuição mantida por brasileiros. Como criar e manter uma distribuição tem custos, a falta de patrocínio pode resultar nisto (o fim da distribuição). Mas não sei qual foi realmente o motivo que causou o fim dela.

De qualquer forma, o Linux é uma opção ao Windows. Cabe a cada um avaliar se vale a pena investir nele ou continuar com o Windows (ou mesmo mesclar o uso dos dois). Para mim, o Linux apresenta uma combinação muito interessante: economia + qualidade + produtividade.

A pior parte é lidar com o FUD que persiste até hoje. Faz poucas semanas, encontrei comentários recentes citando coisas do tipo:

. no Linux tem de se usar a linha de comando para tudo

. faltam drivers para o hardware e periféricos

. o usuário tem de saber baixar os fontes e compilar os programas

. os programas não tem qualidade e são feitos por hobistas nas horas vagas

Mas o comentário que mais 'doeu' foi este:

. no Linux, todas as aplicações são feitas em Java (e o autor do comentário não estava fazendo confusão com o Android não)

Há muita desinformação ainda, infelizmente.

E para encerrar, um outro caso: um usuário criticando o Linux, baseando-se numa experiência mal sucedida dele com uma distribuição 15 anos atrás.

Itamar M. Lins Jr. escreveu:Alias, no Linux os "ambientes" gráficos não são obrigatórios e nem únicos, podemos usar vários, KDE,Gnome,XFce...[/url]

Esta é uma característica do Linux que aprecio muito.

E independente da aplicação usar Qt, GTK+, etc... irá funcionar em qualquer desktop bastando instalar as biblioteca de tempo de execução (runtime) necessárias.

Então:

. se a aplicação usa o Qt Framework mas o desktop é o Gnome, sem problemas...

. se a aplicação usa o GTK+ mas o desktop é o KDE, sem problemas...

Com respeito ao KDE e Qt Framework, mais dois projetos relacionados:

KDE no MS-Windows:
https://windows.kde.org/

SO para dispositivos móveis:
https://dot.kde.org/2015/07/25/plasma-m ... e-platform
https://community.kde.org/Plasma/Mobile
http://plasma-mobile.org/

Até que ponto vão chegar, não temos como saber. Mas são iniciativas bem vindas poder usar as bibliotecas do KDE no Windows e um sistema operacional para dispositivos móveis baseado no KDE/Qt.

Um bom site para acompanhar novidades relacionadas com o KDE:

https://planetkde.org/

Ocasionalmente publica coisas relacionadas com o Qt Framework também.