PC Toledo

Pessoal,

O Ceara resolveu aderir ao SAT e ao que se sabe, aqui funcionará de forma muito parecida, semelhante até eu diria, como JA FUNCIONA no Estado de São Paulo.

Como os prazos para implantação são surpreendentemente muito apertados, gostaria que algum colega que já passou por todo esse processo nos dissesse de uma forma geral e resumida como funciona esse negocio de SAT, especialmente:

1-) Como eh a comunicação com o equipamento SAT (dll ou acbr)?

2-) Cada marca de equipamento diferente requer desenvolvimento também diferente, como acontece com os ECF's?

3-) A comunicação é feita com um webservice ou com o próprio Equipamento SAT? Em caso deste ultimo, há algum monitor que fica rodando no tray no qual devemos nos comunicar com ele, e este por sua vez se comunica com o SAT?

4-) Qual o passo-a-passo para emissão de um Cupom Eletrônico?
tipo... no ECF a sequencia para emissão de um cupom é:
a) Abre cupom
b) Vende item
c) Totaliza Cupom
d) Lança Meios de Pagamento
e) Finaliza cupom

No SAT qual seria esse sequencia?

Por favor... os prazo são muito curtos!

Janio

janio escreveu:1-) Como eh a comunicação com o equipamento SAT (dll ou acbr)?

Por DLL, é o que o Acbr faz, podera optar em usar a DLL diretamente em seu sistema. Tenho visto aqui no forum uma dificuldade para trabalhar com ela usando Harbour, principalmente no tratamento dos retornos dela.

janio escreveu:2-Cada marca de equipamento diferente requer desenvolvimento também diferente, como acontece com os ECF's?

Não posso afirmar com certeza, mais creio que como cada fabricante tem sua DLL ela deve ter diferença em alguns parametros ou chamadas, então acho que sim.

janio escreveu:3-) A comunicação é feita com um webservice ou com o próprio Equipamento SAT? Em caso deste ultimo, há algum monitor que fica rodando no tray no qual devemos nos comunicar com ele, e este por sua vez se comunica com o SAT?

Toda comunicação é com o SAT, ele sim, acessa o webservice do governo para enviar os cupons em tempos determinados e para obter atualização, etc.

janio escreveu:4-) Qual o passo-a-passo para emissão de um Cupom Eletrônico?

Voce gera o XML de acordo com o padrão especificado para o SAT (bem semelhante a NFe) nele deverá conter o emitente, destinatário (se houver), itens, forma de pagamento, impostos e etc, basta gerar esse XML no final da sua venda e pronto, passe ao SAT para obter a autorização. Não precisa seguir essa sequencia, totalmente desnecessária.

Para se credenciar como fornecedora de AC para outras empresas, precisa OBRIGATORIAMENTE ter o CNAE iniciado por 62** ao menos aqui em SP, vamos ver para outros estados.

Diga como é ai no CE.
Até+

Muito obrigado, Andril!
:*

So uma ultima duvida eh com relação à venda pelo SAT... vi em alguns lugares, bem assim por cima pq até então o assunto não mim interessava hahaha, que tem alguns comandos nesse SAT... tipo: AtivarSAT, InicializarSAT, ConsultarSAT, TesteFimAfim (não faço nem idéia do que seja esse comando)...

A duvida é:
Para todo cupom eletronico enviamos esses comandos, ou são comandos executados apenas uma vez (no inicio de cada dia, por exemplo)?

Janio

PS: A primeira vista parece um sistema bem mais simples, um milhão de vezes mais simples, do as impressoras fiscais. Estou enganado?

Complementando a resposta do Andril:

janio escreveu:1-) Como eh a comunicação com o equipamento SAT (dll ou acbr)?

A comunicação pode ser feita utilizando a DLL de cada fabricante. Com isso você fica independente. No início houveram algumas dúvidas, mas hoje estou tranquilo.

janio escreveu:2-) Cada marca de equipamento diferente requer desenvolvimento também diferente, como acontece com os ECF's?

Pelo menos aqui em São Paulo, os comandos são únicos por legislação. Desenvolvendo para um, está pronto para todos.

janio escreveu:3-) A comunicação é feita com um webservice ou com o próprio Equipamento SAT? Em caso deste ultimo, há algum monitor que fica rodando no tray no qual devemos nos comunicar com ele, e este por sua vez se comunica com o SAT?

A comunicação entre o seu aplicativo e o equipamento é via DLL. Mesmo modelo de comunicação dos ECF´s. A comunicação entre o equipamento e a SEFAZ é via WS, porém preocupe-se apenas em mantê-lo ligado a rede. Só isso.

janio escreveu:4-) Qual o passo-a-passo para emissão de um Cupom Eletrônico?

No caso do SAT não existe concomitância. Você define/encerra a venda, monta um XML com as informações da mesma (produtos e cliente) e envia para o equipamento. Ele autoriza ou não o cupom eletrônico e te devolve o retorno.

Aquelas funções são auxiliares.
Eu uso apenas a de status, antes de cada venda, para ter certeza da comunicação com o SAT.
Um outro muito útil, é o de extrair log´s do aparelho. Vai ajudá-lo bastante no decorrer da coisa.
As demais são utilizadas apenas no momento da ativação do mesmo. O que é equivalente ao processo de lacração de um ECF, porém muito mais simples e rápido.

Pessoalmente e do ponto de vista nosso, dentre as outras modalidades, esta me parece ser a melhor opção.
O equipamento e mais a impressora não fiscal representam quase o mesmo valor de um ECF.
Mas é muito mais tranquilo o processo de interfaceamento com o mesmo, e você fica isento de algumas responsabilidades como explico abaixo:
No caso da NFCe, não existe equipamento. É semelhante a NFe, porém para consumidor. Mas quem precisa tratar toda a questão de comunicação com os WS é o software, ou seja, VOCÊ !
No caso do SAT, é como descrevemos anteriormente. Você monta o XML, envia para o SAT, e o SAT responde. Você pega a resposta e imprime ou não o cupom (no caso de não autorizada a venda). Acabou !
Toda a burocracia na comunicação com os WS é problema do SAT, e NÃO SEU !

Pelo amor de Deus! Ja to começando a amar esse SAT!
;-* ;-*

Além de tudo isso que vc falou, AlaminoJunior, uma outra grande vantagem desse SAT é o fato de acabar o PAF. Amigo, vcs de São Paulo parece que nunca passaram por uma homologação do PAF.. por isso digo-lhes que o PAF foi arquitetado no inferno. So pode ter sido! Não sei como algo tão simples (abrir um cupom, inclui os itens, fecha o cupom), pode ter se transformado em algo tão complexo e maluco como é o PAF-ECF!

Uma última questão ainda preciso saber: Um estabelecimento que possui 3 caixas, por exemplo, precisa adquirir um equipamento SAT para cada caixa?

Janio

Meu caro Jânio !
Quando esse tal de PAF-ECF foi anunciado há uns oito anos atrás, eu ameacei largar esse trabalho se o estado de São Paulo aderisse ao mesmo.
Tive muitas discussões em outras listas, pois na verdade isso foi jogada das grandes empresas de software. Com o alto custo para se desenvolver nos moldes do PAF, as pequenas empresas teriam que desembolsar uma grana alta para fazê-lo.
A famosa Afrac foi uma que defendeu com unhas e dentes essa tralha toda. Porquê ela é uma associação das grandes empresas. Na visão dela, que se ferrem os pequenos.

Mas atendendo as minhas orações, o fisco paulista inteligentemente e no meu ponto de vista, acena com o S@T !!!
Demorou, mas saiu !

Com relação aos vários caixas, você até poderia desenvolver uma aplicação que irá concentrar todas as requisições dos caixas, e interfacear com apenas um SAT.
Não optei por este modelo pois se este equipamento parar, pára tudo !

Aliás, é importante saber o seguinte: a contingência do equipamento SAT que parou por qualquer motivo, É OUTRO EQUIPAMENTO SAT ! Considere bem isso em alguns casos.
Na hipótese de um equipamento parar, o lojista não pode optar por outro meio de emitir documento fiscal, que não seja outro SAT ou a NFe.

Alguns lojistas aqui, quando apresentamos o orçamento de um equipamento por caixa, vêm nos questionar dizendo que o concorrente assegurou que todos os 18 checkout´s funcionam com um SAT apenas !!!
A minha resposta é: - Sejam felizes !!!

Edson, qndo surgiu o PAF eu não desisti pq sou meio insistente mesmo! Mas conheço colegas que como nós (trabalhamos sozinhos), desistiram! Tenho a plena certeza que o PAF foi feito pra isso mesmo: SO FICAR AS EMPRESAS DE SOFTWARE GRANDES!

Além de toda a parafernalha de requisitos esquisitos (não é trocadilho) que tivemos que atender, ainda tinha a questão dos custos altíssimos. Eu cheguei a homologar meu sistema no PAF duas vezes. Tive que gastar em entre 8 a 10 mil reais em cada uma das vezes. Na primeira vez passei quase duas semanas em Recife. 8 horas por dia, 5 dias por semana, de intensos e cansativos testes.
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