PC Toledo

Preciso da opnião dos amigos que trabalham com estoques.

Gostaria de saber como fazer para separar os produtos com e sem nota no mesmo sistema .

:f

Caro Colega.

Não sei como é o seu sistema, mas eu tenho um flag no tipo de operação, onde indico tal situação.
O cliente passa a venda com essa operação e ele baixa o estoque e registra normalmente a venda e o contas a receber, identico ao uma operação com NF, deixo a responsabilidade para o meu cliente.
Mas isso depende muito de como o fisco age por aí.

Eu acho que a melhor forma de resolver isto é usar duas empresas dentro do programa, uma fiscal e outra não, mas é muito complicado, eu também estou no mesmo dilema a tempos por não usar BD relacional, pois, o mesmo facilitaria muito isto.
Marcos.

Olá Turma.

No meu sistema faço assim, na senha dos usuarios eu defino que tipo de estoque que vai enchegar ( estoque Gerencial ou Contabil ) tenho um campo pra quantidade Gerencial e outra Contabil, assim quando vai se comprar a mercadoria lança no estoque que se quer e na hora de vender pela senha sabesse de onde está saindo, mas tem que tomar muito cuidado com isso, pois se pegarem tá rolo pra softhouse, só faço isso em cliente de confiança

ARAGUARI-MG, 28 de junho de 2006.

Prezados Srs.,

Creio eu que, em se falando de Estoques, falamos em PED, com NF's em Formulários Contínuos ou Cupom Fiscal.

Entendam que, TODO Empresário solicitará um "skema" para este fim... E que se descoberto pelo Fisco, FATALMENTE será O SEU FIM!

Pouco adiantará encriptar a Base de Dados, Duplicar Aplicativos, Servidores Duplos em Rede Local, filtrar para o SINTEGRA, apenas os registros de Entrada ou Saída com o CFOP... Tudo isso é de "praxe" para suspeitas de Agentes Fiscais e Auditores, que simplesmente TE INTIMARÃO FORMALMENTE a fornecer senhas, códigos e TUDO mais que for do entendimento deles.

LÓGICO: Após confiscarem os micros da Empresa! SIM: Você já estará PRESO, e da jaula somente sairá após assinar um Termo se comprometendo a colaborar na Diligência Fiscal, "entregando TUDO"...

Sejamos "Responsáveis Técnicos" inteligentes e PRÁTICOS:

Seu Cliente quer burlar o FISCO intencionalmente?
Então que se COMPRE sem documentos e que se VENDA sem documentos, e principalmente: SEM PASSAR POR UM SISTEMA INFORMATIZADO !!!

Óbviu!!!

Deixar rastros digitais acreditando no "... SE ..." é fazer pouco juízo da capacidade do Fisco e da Lei de Murphy:

http://www.facom.ufba.br/com024/murphya/murphy.htm

Dá uma olhadinha nisso aqui, pois é recente:
http://www.hojeemdia.com.br/v2/busca/in ... oticia=120

Oficialmente:
http://www.fazenda.mg.gov.br/empresas/e ... 052006.pdf

http://www.forumweb.com.br/foruns/index ... opic=44735

Concordo! Perderemos muitos clientes...
A escolha é simples: Cara grande - e prejuízo - antes... ou Cara grande - e prejuízos maiores - depois!

Aos que discordarem, desejo um respeitoso "boa sorte" ao grande - e informatizado - "skema"!

Atenciosamente,
Janis Peters Grants.

Skype: gransoft
http://www.gransoft.com.br
gransoft@zipmail.com.br

Caros colegas,
siceramente não sei como começar um "palpite" sobre o assunto.
E não vá dizer que sou puxa-saco do governo.
Entretanto, a legislação em vigor, e a ética, não autorizam o procedimento que inicou este tópico.
Então, não há formas legais (e portanto éticas e morais) de se criar um sistema que possibilite a situação de controle de mercadoria com estoque e "sem estoque" oficial.
Todavia, o seu sistema pode conter recursos que admitam visualizar uma situação hipotética.
A propósito, quem inventou o dinheiro, o fez com finalidade de facilitar o comércio.
Contudo, esse dinheiro virou motivos de disputas e até mortes.
Mas ninguém pode culpar o "Dario" (Daricum Moeda Imperial Persa) de ter criado a "coisa".
Uma planilha excel pode ser usada para registrar produtos com e "sem" estoque oficial, sem que isso importe em qualquer penalidade ou responsabilidade da Microsoft quanto a operação.
Portanto, é importante que o termo de licença do sistema advirta o licenciado quanto ao uso indevido do sistema, ainda mais se o mesmo é comercial.
Uma vez, não sei onde, vi um sistema que registrava uma entrada sem documento fiscal informado como um pedido, sendo alocado como um estoque em trânsito, relativo ao pedido não atendido.
Por outro lado, uma saída sem documento fiscal informado, era um pedido não atendido.
Tais registros não importavam exatamente numa entrada e nem exatamente numa saída e não eram alterados e computados no estoque físico.
Porém, possibilitavam ao licenciado ter informações quanto aos pedidos efetuados, compras e vendas, e os atendidos e realizados.
Essa informação, numa negociação com o fornecedor, era importante para verificar o grau de confiabilidade do mesmo em relação ao fornecimento do produto.
Por outro lado, admitia verificar a falta de produtos para eventual aquisição.
Se o licenciado usava um recurso que não admitia o registro de estoque de outra forma, o problema é dele.

Espero ter ajudado.

MarceloG

Ps (mesmo)
O fórum é público, e não se enganem, fiscais municipais, estaduais e federais, bem como auditores visitam rotineiramente os mesmos.
Embora de eficácia jurídica duvidosa em face da origem e titularodade, a informações, sugestões e detalhes apresentados, notadamente aqueles relativos a procedimentos fiscais não admitidos, podem originar ações com muita "dor de cabeça" para os envolvidos.
Então, embora saudável essa discussão, devemos nos ater às questões técnicas e não "procedimentais".
Embora o Brasil não esteja "rankeado" como primor em ética e moral (especialmente política), não devemos nos rebaixar e denegrir a imagem dos programadores.

MarceloG

A verdade bem real da situação é que o fisco de todos os Estados estão transferindo a responsabilidade de meios para sonegação para o aplicativo comercial, pois já que a maioria dos comerciantes são informatizados, estamos nos transformando em fiscal sem custo para o erário público. Somos conivente com o usuário.
Veja por exemplo o artigo 4, da portaria CAT 108:

http://www.fazenda.sp.gov.br/legis/pcat1082003.asp

Artigo 4º - As empresas e os profissionais autônomos desenvolvedores de programa aplicativo que não atenderem ao disposto nesta portaria, em especial a vedação referida no § 1º do artigo 2º, ficarão sujeitos às sanções legais, mormente as constantes nas alíneas "a" e "b" do inciso X do artigo 85 da Lei 6.374, de 1º de março de 1989, sem prejuízo do encaminhamento, ao Ministério Público, de notícia de crime contra a ordem tributária, para fins penais.

Tá bem clara nossa responsabilidade.
Para se adaptar a esta situação tem acontecido de perdemos clientes para outros aplicativos que ainda não se adaptaram.
Resta então 2 alternativas:
1) aguardar tudo se enquadrar e correr atrás do prejuízo
2) denunciar os aplicativos irregulares para não perder clientes

Por enquanto, por questões de ética, estamos adotando a alternativa 1.
Porém, seria interessante para todos nós outras idéias sobre como resolver tudo isto.
Por outro lado, se todos os aplicativos adotassem a mesma política conforme as normas, sobraria apenas aos usuários encontrarem outras soluções paralelas para resolver o seu problema, sem nos comprometer.
Da mesma forma, se todos os comerciantes trabalhassem sem sonegar, não haveria concorrencia desleal entre eles, pois o custo fiscal estaria repassado aos consumidores. O que ocorre hoje, muito, é do comerciante sonegador repassar para o preço, assim conseguindo um preço melhor, prejudicando os demais que não sonegam.

No meu software, não é questão de sonegação, houve um mal entendido, é que o cliente pode emitir a nota e o cupom, sendo obrigatória a emissão do cupom.
Somente no caso de clientes que não tem notas e nem ecf, que registro a venda pelo número do pedido, mas sem ocultar nada.
Mas, se formos fazer o que os clientes querem.... sifu....

Value

Em meus sistemas, eu uso 2 campos para este controle:

1º - Descrição do fornecedor
2º - Nº da NF

Se for preenchido a descição do fornecedor, pede o nº da NF, serve inclusive para gerar relatório contábil.

Vander

Bom dia, estive acompanhando esse tópico desde a sua postagem e gostei das colocaçoes de alguns amigos, mas vou dar minha opinião breve....

concordo que esse assunto deve ser tratado em Off-Off, mas existe a possibilidade de isso acontecer, só o que devemos tomar cuidado é que o sistema deve ser e estar de acordo com a legislaçao legal do momento, mas que o cliente faça seu controle da melhor forma possivel.......

tenho clausulas de contrato resguardando o direito legal, e que as quebras seriam de inteira responsabilidade do cliente.

a disposição!

abraço.

matrix escreveu:tenho clausulas de contrato resguardando o direito legal, e que as quebras seriam de inteira responsabilidade do cliente.

a disposição!

abraço.

lembrete 1:
se seu aplicativo emite documentos fiscais por processamento eletrônico -- entenda-se toda a emissão de documentos fiscais por computador, como nota fiscal ou cupom fiscal -- é obrigatório a emissão do arquivo eletrônico (SINTEGRA), inclusive por ítem.

lembrete 2: para o seu contrato ter valor e para que sua empresa também não seja autuada por sonegação, não deixe de emitir o comprovante fiscal da sua prestação de serviço para o seu usuário;

Este tópico serviu para abrir os olhos de muitos, creio eu, inclusive eu.´o)

Sei que não é fácil lidar com os clientes que exigem que seu sistema tenha tal tipo de controle...

Estou deixando de atender 3 clientes antigos por causa deste detalhe, apareceu um cara na empresa onde dou assistencia há 8 anos e viu meu sistema, ofereceu a facilidade de controlar o estoque em separado. Meu cliente me questionou e disse que gostaria de exeperimentar o tal...

Obrigado a todos que opinaram, mas acho que vou ter que continuar a trabalhar para o estado... :'(

:xau abraços a todos...

Vejam isto:

http://www.sysfar.com.br/?secao=noticias&id_not=28

falei pro meu cliente o seguinte:
se vc precisa ter 2 programas então alugue 2 cópias do mesmo programa. (do meu é claro)
o que vc vai fazer com elas é problema seu.

Mário