PC Toledo

Boa tarde caros,

estou desenvolvendo as rotinas para geração do Sintegra, e surgiu uma dúvida sobre o seguinte:

Segundo o que entendí, depois de ler a documentação:
Caso o estabelecimento tenha apenas um ECF, a coisa fica fácil, pois é só extrair a informação do mesmo, juntar com as informações das notas de entrada, e já élvis, mas ....

Suponhamos que o estabelecimento possua 05 ECF´s e também emita nota fiscal modelo 1 ou 1A, e também tem as notas de entrada.
Neste caso, o procedimento seria criar os registros 10 e 11, reunir todas as informaçãoes (Registros 60,75) de cada ECF, juntar com as informações (Registros 50,54,75) das notas de saída e também de entrada, e ao final criar o registro 90, alinhar e ordenar essa tranqueirada toda ? É isso mesmo ?

Desde já agradeço as orientações.

Até onde eu sei, é exatamente isso. Aliás, é como eu faço hoje, com exceção daquilo que se refere a ECF, que não tenho que fazer. Mas não esqueça o inventário (esqueci qual é o número do registro). É essencial.

Obrigado mais uma vez, Maligno. E estudando mais uma vez aqui o documento, o registro de inventário deve ser gerado sob o registro de número 74.

E também uma coisa que chama a atenção é que (lógico) o estoque tem que estar em "dia com as prestações do baú " E quando o estabelecimento "esquece" de pedir nota fiscal ao fornecedor ? vish !

Esse negócio de inventário é ótimo pra dar rolo. Tem muito cliente que não sabe a importância de controlar o estoque certinho. Já vi muito produto com estoque negativo por aí. Felizmente esse tipo de problema não é da minha conta.

Ainda com relação ao registro 74, os produtos que deverão constar neste registro são todos os produtos que constam na tabela de preços do contribuinte, ou apenas os produtos que foram movimentados no referido mês ?

O conjunto de registros 74 é a tabela de produtos que constam com estoque e/ou foram movimentados no mês e que zeraram. Ou seja, se for estoque zero, ele entra apenas se houve movimentação que o zerou. Caso contrário, não há porque informar.

Aliás, imagine que ele estão controlando o estoque lá. Se houve movimento, este deve ser informado, mesmo que o resultado final seja zero. Senão, o controle deles vai "furar".

Belezura ! Obrigado Maligno.

Está "praticamente" terminado o processo aqui. O problema é que nenhum cliente meu, utiliza Nota Fiscal, apenas Cupom Fiscal, e desse modo eu não pude testar no validador os registros 50 e 54. Até fiz uns testes com uns dados que eu mesmo joguei nos campos, mas o ideal seria testar com dados reais mesmo, prova de fogo.
Mas já valeu a semana. Agora só falta aparar as arestas.

Fiz da seguinte maneira:
1º Ao chegar no 1º dia do mês, os PDV´s extraem de seus ECF´s, os dados referentes ao mês passado, e jogam num arquivo texto;
2º Cada PDV pega este arquivo texto e joga os registros num DBF único (porquê ? pois eu aindo patino um pouco nas funções de baixo nível);
3º O módulo de retaguarda pega este DBF com informações dos ECF´s;
4º Pega informações das notas de entrada;
5º Pega informações das notas de saída;
6º Pega um arquivo que contém os parâmetros para os registros 10 e 11;
7º Faz a macumba toda e solta um arquivo texto pronto para validar.

Agora.....como nós bem sabemos, o sistema vai processar tão e somente aquilo que o cliente introduzir de dados no mesmo. Sendo assim, o resultado final pode ser o esperado ou uma bela dor de cabeça )

Bom, não quero jogar agua fria no seu trabalho, mas já vai pensando em abandonar o Sintegra, pq ele vai ser subistituido pelo Sped Fiscal, e é 10 vez mais complexo e cheio de pequenos detalhes que o Sintegra.
Por um tempo os dois vão andar juntos, mas assim que o Sped fixar o Sintegra vai para o espaço. Agora em Setembro começa um monte de empresa de lucro Real a entregar o Sped Fiscal.

É Sygecom, essa noticia é um balde d´agua mesmo. Perceberam, sempre estamos correndo atrás de algo do governo, ECF, NFe, PAF, dentre outros.... e quando achamos que estamos concluindo a ultima fase, pra dar aquela respirada, lá vem correria de novo.

Agora vem esse SPED, que deveria chamar ÉPED, porque tá todo mundo "pedindo" informações sobre isso e ninguém sabe nada, alem de que, é dividido em SPED FISCAL, SPED CONTABIL, SPED DA P......RIL.

Estou implementando a NFe no meu sistema, alem de ter que alterar o sistema (pois o meu não tinha nada de dados fiscais) ainda tenho que quebrar a cabeça com a NFe. Isso sem falar que falta, ECF, TEF(sabe-se Deus quando) ...

Acho que vou mudar de ramo, vou criar joguinhos... rs

Ate+,

Quem não tem o SINTEGRA antigo e tem que fazer, não adianta pensar no depois. Tem que fazer o SINTEGRA antigo agora. O que vem depois é só depois. O desânimo é normal. Esse é mesmo o tipo de coisa bem chata. Talvez seja melhor cobrar mais caro, pra dar uma boa animada. ))

O que mais causa indignação é o fato de estarmos construindo ferramentas para o governo monitorar os contribuintes, e ainda temos que pagar, para poder comercializar a ferramenta. No MÍNIMO estas certificações deveriam ser gratuitas, haja vista que a maioria dos orgãos certificadores são universidades, muitas vezes do próprio estado.

Em tempo-) Agora nesta nova empreitada p/ implementar a NFe tive conversando com a contadora do um cliente, ele estremamente estressado pela obrigatoriedade de implantar o sistema NFe ate 01/09/2009 (hoje) e a contadora nem ai, e quando fui colher informações sobre os dados da nota do cliente, nao soube informar... além de dizer: deixa a NFe pra depois, o interessante é que ele me entregue o arquivo do SINTEGRA no fim do mês.

Agora pergunto: temos que tambem trabalhar para o contador??? Se tudo que implementarmos no sistema, cobrarmos um preço que achamos justos, poucos clientes poderão coloca-lo.

Acho que temos que dividir nosso sistema fiscal em modulos, ECF é tanto, quer mais NFe mais tanto, quer SINTEGRA mais tanto, pq pense, o custo cobrado pelo SINTEGRA o cliente tera que negociar com o CONTADOR pra abater na mensalidade q ele paga ou outra forma, pq acho que é um desaforo passar tudo mastigadinho e só ter o trabalho por fazer.

Ate+

Assim como o governo, os contadores também se beneficiaram do SINTEGRA, pois se o cliente é obrigado a gerar, o contador, se tiver um bom sistema de escrituração, não vai mais precisar digitar coisa alguma. Basta importar os dados do SINTEGRA do cliente. Pelo menos das saídas, o que já representa uma boa economia. Mas duvido que a maioria dos contadores tenha dada qualquer desconto para os clientes por causa disso.
Agora, se a contadora diz que você pode deixar a NFe pra depois, melhor que você a faça dizer isso na frente do cliente, porque se a bomba estourar, você pode dizer de quem foi a culpa. Claro que isso não o isenta de fazer a NFe.

Sem querer fugir do propósito do fórum, mas eu acho que nós desenvolvedores afetados por essas "obrigações", deveríamos nos mobilizar, amparados por alguma entidade, quem sabe até a própria Afrac, para EXIGIR que tais certificações sejam gratuítas.
Nada mais correto do que o próprio governo pagar por isso.
E todos nós sabemos que temos a força, só é preciso canalizar do jeito e na direção certa. Eu particularmente vou semear pelos fóruns de automação e onde mais julgar conveniente.

Se vocês puderem , disponibilizar uma cópia de um arquivo do sintegra , gerado , só para ver como fica a disposição dos campos agradeceria.

Mário