PC Toledo

Gostaria de abrir o tópico para que os colegas que já enfrentaram a "burrocracia" de alguns Bancos, se manifestassem sobre suas experiências, e citando quais os que mais facilitam ou não interferem e aqueles que mais sonegam informações ou contatos, de modo a nos dificultar o máximo que puderem.

A Caixa Economica Federal é um dos bancos mais complicados para se trabalhar, pois não dão atenção nem aos pedidos de seus clientes como de analistas que procuram desenvolver serviços que facilitem a cobrança de seus créditos. Por mais de uma vez conversei com os "gerentes", passando-lhes todas as informações de que necessito para desenvolver o Boleto com código de barras e não tenho nenhuma resposta.

Eles partem do pressuposto que se você facilitar as coisas para os clientes, tais como reduções de custos, maior independência deles, maior agilidade e velocidade de processamento, isso redundará em benefício financeiro para o cliente e consequente reduções dos ganhos deles.

Sem contar que usam um anacrônico serviço intermediário entre os clientes e eles, tanto para remessa de informações de TP como de consequente retorno.

A Nossa Caixa paulista é outro banco também complicado, pois quando tentei implantar uma cobrança por teleprocessamento, no layout de remessa, constava o código do gerente que cuidava da C/C da empresa, o que sabemos mudar a cada dia, etc. Sem contar uma parafernália de registros para se mandar um único registro de entrada.

O Banco do Brasil, apesar de todo o alardeamento de sua publicidade descuida de setores que informam aos clientes o necessário para iniciar-se um serviço. Em uma empresa que instalei cobrança por boletos com códigos de barras, sem registro, o cidadão me questionava porque queria de todo jeito que lhe mandasse os layouts que utilizaria, com testes, etc. enquanto eu alegava que o único arquivo que seria transitado pela Internet era o de RETORNO que eles mesmos produziriam.

Eu também já tive (e ainda tenho) diversos problemas com bancos.....
Os manuais são complicados e dão margem a dúvidas, ou má compreensão do que o "pirilampo" tentou escrever...
Tive uma experiência péssima com o SICREDI.. me senti uma bolinha de ping-pong sendo passada de um lado para outro...

é complicado mesmo viu...

Com o Santander eu deixei o cliente solicitar a documentação.
Ele, por pouco, não cancelou a conta.
Até mesmo ele ficou irritado com a dificuldade do atendimente fornecer a documentação correta.
E uma coisa que ele mesmo ficou P da vida, não é o número da sua conta que vai na identificação. É um número que o banco cria para vc. Um identificador do cliente. Dá para entender. Para que vc tem número de conta então?

A Caixa Federal foi outro baile. Parecia que eles não queriam fornecer a documentação. Eles alegavam que eu só tinha que enviar os arquivos solicitados. Várias vezes eu e o cliente falamos que era para NÓS imprimir-mos os boletos na empresa e não para o banco imprimir.

O Itaú já foi mais fácil.

Ao GVC e a outros colegas que precisam trabalhar com cobrança bancária:

Permita-me diferenciar o que seria conta corrente do cliente e a conta que os Bancos exigem ou abrem para a movimentação de cobrança.

Esta última é a conta cedente, que identifica o tipo da cobrança, mas os créditos continuarão a cair na conta corrente normal que o cliente possui há tempos.

Um cliente pode ter várias contas de cedente (uma para cobrança sem registro, outra para cobrança registrada, etc).
O que nós devemos exigir dos Bancos é celeridade nas informações, tais como:

- número da conta cedente aberta e qual o tipo da cobrança pois dependendo da conta cedente modifica muito o formato do nosso número que vai aparecer no arquivo retorno para a baixa do crédito;

- sequencia da numeração dos títulos que deveremos inserir, se podemos continuar pela numeração dos boletos pré-impressos que temos ainda por utilizar;

A melhor forma a utilizar, para a cobrança com códigos de barras, é seguir a numeração dos boletos pré-impressos, usar a mesma conta cedente que neles aparece e dar uma "banana" para o pessoal dos bancos que se negam a nos facilitar as coisas.

Logicamente, façam previamente todos os testes com os boletos gerados, testando sua leitura nos quiosques bancários, casas lotéricas, ou mesmo com caixas de bancos com os quais tenhamos alguma amizade.

Já fiz tudo isso, e, também cheguei a gerar boletos com valores irrisórios e pagá-los em banco, só para ver se caia o crédito correspondente na conta do meu cliente. Isto foi feito porque o Banco exigia remessa de boletos para testes e não sabia quanto tempo levaria para ter o sinal verde.

Se desse certo, o sistema entrava em produção imediatamente.