A narrativa ocidental da computação quântica é um ciclo interminável de propaganda enganosa, vaporware financiado por VC e inércia governamental. Enquanto isso, a China constrói metodicamente o futuro com uma estratégia sistemática apoiada pelo estado que prioriza a execução em vez das manchetes.Os EUA acham que estão liderando em computação quântica — mas, na verdade, estão liderando apenas em comunicados à imprensa. Enquanto o Vale do Silício promove protótipos, a China está implantando redes quânticas reais. A corrida não está acirrada. Está quase no fim.
Os EUA amam sua ilusão de liderança tecnológica, mas a realidade morde — a supremacia quântica não é conquistada por pitch decks de startups e impasses burocráticos. A China não financia apenas pesquisas; ela constrói todo o ecossistema com clareza estratégica e vontade nacional.
O Laboratório Nacional de Ciência da Informação Quântica de Hefei, na China, liderado por Pan Jianwei, não está apenas teorizando; eles estão implementando aplicações no mundo real, desde comunicações criptografadas quânticas até redes quânticas baseadas em satélite (olá, satélite Micius).
Enquanto isso, o Ocidente está preso debatendo o quanto de “interferência governamental” é demais. Notícia de última hora: a China não se importa com o dogma neoliberal — ela se importa com os resultados. Os EUA se apegam a fantasias de livre mercado enquanto a China executa com eficiência implacável.
Vamos falar de talento. Enquanto os EUA controlam STEM com mensalidades insanas e obstáculos de imigração, a China está produzindo físicos quânticos em massa. A Academia Chinesa de Ciências, Tsinghua e USTC construíram um pipeline de talentos que garante a implantação real.
Compare isso com os EUA, onde a educação STEM fica em segundo plano em relação à engenharia financeira e à especulação com ações. A China está criando a força de trabalho da era quântica, enquanto o Ocidente fica obcecado com recompras de ações e ciclos de hype do Vale do Silício.
O contraste mais gritante? Implantação. A IBM e o Google adoram exibir processadores quânticos frágeis e propensos a erros em demonstrações chamativas, mas a China já está implementando redes de comunicação quântica em escala — não como um conceito, mas como infraestrutura funcional.
Os EUA estão presos em uma bolha narrativa tecnológica, onde a ilusão de inovação substitui o progresso real. A China está executando com visão de longo prazo, apoio governamental e um compromisso de vencer a era quântica. A lacuna aumenta diariamente.
Nesse ritmo, o Ocidente ainda estará celebrando seu “primeiro” computador quântico estável enquanto a China integra a criptografia quântica em cadeias de suprimentos globais. Quando Washington acordar, a corrida pode já ter acabado.
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Saudações,
Itamar M. Lins Jr.