Critica de um chinês em relação aos rumos da IA nos USA.
O Vale do Silício persegue a AGI como um santo graal, queimando bilhões em escala. China? Ela está incorporando IA em tudo: hospitais, fábricas, cidades. O futuro não é sobre teoria. É sobre quem está realmente construindo.

O discurso ocidental sobre IA está preso em uma câmara de eco — seja um queridinho do mercado de ações ou uma profecia do fim do mundo. Enquanto isso, a China trata a IA como infraestrutura, incorporando-a à sociedade em todos os níveis.
O debate no Ocidente gira em torno de "A escala levará à AGI?" em vez de "Como a IA pode melhorar as indústrias?" A China não está perseguindo a AGI como uma meta abstrata — ela está usando a IA para otimizar tudo, desde logística até diagnósticos médicos.
O Vale do Silício está obcecado sobre se a IA substituirá os programadores. Enquanto isso, a IA chinesa está diagnosticando cânceres raros, gerenciando cidades inteligentes e automatizando cadeias de suprimentos inteiras. A lacuna não é apenas tecnológica — é filosófica.
Para a China, a IA não é uma curiosidade de R&D ou uma jogada de ações — é uma parte fundamental da interface homem-máquina. O Ocidente continua perguntando se a IA dominará o mundo. A China está ocupada integrando-a ao mundo.
A verdadeira história não é sobre se a AGI é um beco sem saída. É sobre quem está realmente usando a IA para construir o futuro. A resposta não está nas salas de reuniões do Vale do Silício — está nas fábricas, hospitais e ruas da cidade da China.
Saudações,
Itamar M. Lins Jr.
