Impressora Fiscais e nossas responsabilidades

[Maligno]

Não, não é bem assim. Hoje por lei não é mais possível emitir o orçamento e vincula-lo ao cupom fiscal.

A legislação de São Paulo não é igual a do Paraná. Eu não tenho esse tipo de venda, mas conheço quem tem e é feito da forma que eu disse. Abre-se um orçamento numerado e a venda pode ou não ser efetuada. Se em São Paulo é do jeito como você disse, ótimo. Mas no Paraná a legislação é outra. Ou as pessoas que vi que fazem isso estão agindo em desacordo. Nem duvido. Há uma boa dose de complacência por parte da receita daqui. Mas isso é outra história.

[Stanis Luksys]

A legislação de São Paulo não é igual a do Paraná. Eu não tenho esse tipo de venda, mas conheço quem tem e é feito da forma que eu disse. Abre-se um orçamento numerado e a venda pode ou não ser efetuada. Se em São Paulo é do jeito como você disse, ótimo. Mas no Paraná a legislação é outra. Ou as pessoas que vi que fazem isso estão agindo em desacordo. Nem duvido. Há uma boa dose de complacência por parte da receita daqui. Mas isso é outra história.

No que diz respeito a concumitancia e ao fechamento de orçamento, Paraná e São Paulo são iguais, hoje não é mais possível descarregar um cupom pra impressora, tem q ser um por vez e via sistema. Me parece que esta norma já é inclusive em todo Brasil, mas não estou certo disso.

Falou!

[Maligno]

No que diz respeito a concumitancia e ao fechamento de orçamento, Paraná e São Paulo são iguais, hoje não é mais possível descarregar um cupom pra impressora, tem q ser um por vez e via sistema.

Se for isso mesmo, conheço um ou outro programador por aqui que está ferrado. Se bem que o fisco daqui é bem flexível, digamos assim.

[Eolo]

Stanis,

Saca esta: o Eolo foi na lojinha do Maligno e pediu um orçamento de um Teclado China in Box ABNT2. O Maligno imprimiu um Orçamento e entregou pro Eolo.

(Pode, num pode? Lógico que pode)

Bão, dia seguinte o Eolo voltou no Maligno's Hardware e comprou o teclado. Tava caro, mas fazer o que? Bão, o Maligno tem que digitar tudo de novo? Não pode transformar o orçamento em venda? Ah, quero ver um advogado dizer isso por escrito, assinado em baixo, com firma reconhecida, botando os bens pessoais dele à disposição da coisa, aliás dele e de todos os dependentes dele, pros próximos 100 anos, que um orçamento num pode ser transformado em venda...

Cara...

[Stanis Luksys]

Ah sim...

Mas isso é relativamente comum no Paraná, em São Paulo, no Amazonas, enfim, no Brasil.

Mas como dizem, há duas coisas no Brasil que dão cadeia, pensão alimentícia e sonegação. É bom tomar cuidado! hehe

[Stanis Luksys]

Stanis,
Saca esta: o Eolo foi na lojinha do Maligno e pediu um orçamento de um Teclado China in Box ABNT2. O Maligno imprimiu um Orçamento e entregou pro Eolo.
(Pode, num pode? Lógico que pode)

Depende de alguns fatores, como o papel a ser utilizado por exemplo.

Bão, dia seguinte o Eolo voltou no Maligno's Hardware e comprou o teclado. Tava caro, mas fazer o que? Bão, o Maligno tem que digitar tudo de novo? Não pode transformar o orçamento em enda?

Não pode, tem que digitar de novo, é lei.

Ah, quero ver um advogado dizer isso por escrito, assinado em baixo, com firma reconhecida, botando os bens pessoais dele à disposição da coisa, aliás dele e de todos os dependentes dele, pros próximos 100 anos, que um orçamento num pode ser transformado em venda...

Você pode discutir o quanto a lei é válida ou não, mas não se ela existe. E existe. Se eu fosse advogado num apostaria um centavo nessa sua causa, perdida.

PS: Lembre-se que tudo isso serve apenas para estabelecimentos com ganhos superiores as 120 mil reais por ano.


Falou!

[Maligno]

Saca esta: o Eolo foi na lojinha do Maligno e pediu um orçamento de um Teclado China in Box ABNT2. O Maligno imprimiu um Orçamento e entregou pro Eolo.

Rapaz! Nada a ver, mas se tem uma coisa que consigo odiar com todas as minhas forças é o teclado padrão ABNT. Há 18 anos só uso o bom o velho padrão inglês/internacional. Dureza!

(Pode, num pode? Lógico que pode)

Há controvérsias. O fisco tem algumas idiossincrasias que nem eles mesmos entendem. Certa vez baixaram uma norma exigindo os fontes de todos os programas que quisessem homologação. Pra você ter uma idéia.
Mas a questão que você levantou faz sentido. É tão absurda, na minha opinião, quanto ao exemplo que acabei de citar. Só que, há um problema: poucos se dispõem a questionar o fisco na justiça. Isso seria uma enxeção de saco sem tamanho, além do dinheiro gasto. Mas é possível questionar e ganhar, sem dúvida.

[Maligno]

Mas como dizem, há duas coisas no Brasil que dão cadeia, pensão alimentícia e sonegação. É bom tomar cuidado! hehe

O primeiro exemplo ainda vai. Mas o segundo é questionável. Quem foi preso até hoje por isso é gente que queriam usar como exemplo. Não é o tipo de prisão que acontece comumente.

[Stanis Luksys]

Mas como dizem, há duas coisas no Brasil que dão cadeia, pensão alimentícia e sonegação. É bom tomar cuidado! hehe

O primeiro exemplo ainda vai. Mas o segundo é questionável. Quem foi preso até hoje por isso é gente que queriam usar como exemplo.

Mas não me refiro aos peixes grandes, esses fazem a festa mesmo, me refiro ao pequeno estabelecimento comercial, e nós programores, na hipotetica condição de co-autores.

[Maligno]

me refiro ao pequeno estabelecimento comercial, e nós programores, na hipotetica condição de co-autores.

Só se for aí. Por aqui nunca ouvi falar de alguém que tivesse ido preso por sonegação, em 18 anos de convivência quase diária com escritórios de contabilidade.

[Stanis Luksys]

Bom, nem eu...

Mas eu disse que "dizem"... )

E independente de qualquer coisa, eu particularmente não deixo essas brechinas não, as vezes por aqui perdemos clientes por isso, mas não a fidelidade daqueles que assim como nós são honestos.

Falou!

[Maligno]

O fogo é você ter que colocar essas "brechinhas" pra conquistar o cliente que quer tê-las. Aí fica difícil, pois também não gosto desse tipo de coisa. Se dependesse de mim, não existiria sonegação neste país. Utopia.

[Eolo]

Mas como dizem, há duas coisas no Brasil que dão cadeia, pensão alimentícia e sonegação. É bom tomar cuidado! hehe

Bingo!

Então deixa eu contar uma pra vocês: eu tenho um filho, grande Pedrão, tesão do véio coruja aqui, breve engenheiro de Poli-USP. Bão, eu separei da mãe dele, ele tinha menos de 1 ano, aí rolou a coisa da pensão alimentícia, judicial, tudo legal, papel assinado e tal. Aí o Pedrão tinha uns 6 anos, eu quebrei, feio. E parei de pagar tudo, inclusive óbvio a pensão. Não tinha nem pra comer, como ia pagar a pensão?

Bão, um dia a mãe dele me ligou, cobrando, ameaçando que ia me "entregar pra polícia", etc e tal. Eu disse "Uai, entrega! Vai fazer é um favor pra mim! Que aí vou comer e dormir de graça!"

Resumindo: nunca dormi em cana. Por que? Por que não é essa a idéia jurídica da coisa. Eu não fiz por merecer a cana. Essa é a idéia. Se eu fizer, cana "ni mim". Se não, ir em cana pra que?

Aplicando isso ao ICMS, faz sentido?

[Maligno]

Com relação às ex-esposas, existem aquelas que fazem questão de mandar o indivíduo pra cadeia. Isso não faz o cara pagar, mas dá nelas a sensação de "poder" ou de vingança. Coisa boba.

Agora, com relação ao fisco, já vale o ditado: cliente morto não paga. Se o cara for em cana, não vai pagar mesmo. Então, oficialmente, é melhor autuar e negociar. Extra-oficialmente o acerto é mais fácil ainda.

[sygecom]

Mas como dizem, há duas coisas no Brasil que dão cadeia, pensão alimentícia e sonegação. É bom tomar cuidado! hehe

Bingo!

Então deixa eu contar uma pra vocês: eu tenho um filho, grande Pedrão, tesão do véio coruja aqui, breve engenheiro de Poli-USP. Bão, eu separei da mãe dele, ele tinha menos de 1 ano, aí rolou a coisa da pensão alimentícia, judicial, tudo legal, papel assinado e tal. Aí o Pedrão tinha uns 6 anos, eu quebrei, feio. E parei de pagar tudo, inclusive óbvio a pensão. Não tinha nem pra comer, como ia pagar a pensão?

Bão, um dia a mãe dele me ligou, cobrando, ameaçando que ia me "entregar pra polícia", etc e tal. Eu disse "Uai, entrega! Vai fazer é um favor pra mim! Que aí vou comer e dormir de graça!"

Resumindo: nunca dormi em cana. Por que? Por que não é essa a idéia jurídica da coisa. Eu não fiz por merecer a cana. Essa é a idéia. Se eu fizer, cana "ni mim". Se não, ir em cana pra que?

Aplicando isso ao ICMS, faz sentido?

Tche, Eolo...uma coisa é vc sonegar a informação ou seja sonegar o imposto(ICMS)...outra coisa é declarar tudo certinho e não pagar nenhum centavo de imposto....ai vc não esta sonegando...esta sem condições de pagar.....hehe...

Abraços
Leonardo Machado