Eolo escreveu:Bão, se meus programas são (realmente) mal feitos MAS funcionam como deveriam (de acordo com meus clientes) e se eu fico absolutamente confortável navegando neles na hora da manutenção, pra que eu vou fazer diferente? Vou complicar a minha vida só pra satisfazer a comunidade científica mundial? Esquece...
Desculpe, Eolo. Mas você entendeu o meu post de maneira totalmente errada. Eu não quis levar-lhe ofensa, como você parece ter entendido. Não quis dizer que o seu código é mal feito. Leia direito. Obviamente eu quis dizer que eu acho que o seu pensamento está errado e o meu está certo. Apenas discordei. Fiz mal?
Note que há uma "cultura" instalada nesse meio, firmada por anos e anos de experiência dos melhores desenvolvedores, que elaboraram inúmeras técnicas e metodologias voltadas para a maximização tanto da qualidade do software quanto da manutenibilidade. Foi essa cultura, cuja lógica eu aceito (no todo ou em parte) que quis comentar. Nem comento essa sua idéia de "competição".
Se a forma que você faz lhe traz satisfação, apesar de discordar da sua idéia, não serei eu a condená-lo. Tampouco tentar impor coisa alguma. Meu lema é "viva e deixe viver".
Não tome isso como arrogância da minha parte, mas eu pretendia compartilhar um pouco dos mais de 18 anos de experiência que tenho, não como um simples montador de programas, mas como desenvolvedor de software que sempre esteve (e está) receptivo e pronto para,
humildemente, aprender coisas novas e a mudar antigos conceitos. É sempre tempo de aprender. Eu não sou perfeito.
eu não sou obrigado a abandonar o ELSE.
Acho que deveria. Mas acho também que ninguém disse que você é obrigado a qualquer coisa que seja.
Aliás, agora fiquei com a purga atrás da orêia: se não é pra usar o ELSE, por que inventaram ele?
O comando ELSE é uma simples decorrência do IF. Se fosse para haver um teste booleano como condição (TRUE) para a execução de um bloco de código, sua contra-partida lógica (FALSE) também deveria existir. Mas o (opcional) ELSE deveria ser usado apenas no caso de uma real necessidade. O comando ELSE tem seu lugar. Mas não é em
todo lugar onde há um IF. Ou seja, a existência de um IF não deve pressupor a criação de um ELSE a ele agregado. Seria um exagero. Totalmente descabido.
Aliás, o mesmo vale para o RETURN único, apenas no fim da função. Abrir não de um instrumento facilitador de lógica apenas para tê-lo único no final da função é, a meu ver, um conceito errôneo que desvirtua a finalidade do comando. Claro que há casos em que, simplesmente acontece da lógica ficar melhor assim. Mas nem sempre. Se o código for bem feito, mesmo com vários RETURNs espalhados, a manutenção não fica prejudicada. Pelo contrário.
Cara, no seu post fica implícito que o SEU jeito é o melhor e único a seguir. E não é bem assim...
Mas é claro que o meu jeito é o mais certo e é o único a seguir. Se eu achasse errado e ainda assim expusesse como certo, seria um estúpido. Seu erro foi querer acreditar que eu estava impondo meus conceitos. Errado! Eu estava
expondo. É bem diferente. Mas você quis levar pro lado errado.
Se alguém me diz que estou errado em alguma coisa, numa crítica construtiva, a última coisa que eu deveria fazer era bater o pé, simplesmente dizendo que o que eu faço funciona. Claro que, se realmente acho que estou certo, exponho minhas razões, firmando minha posição,
civilizadamente, com base em argumentos válidos. Eu sempre procuro ser esperto. Procuro analisar o que foi dito e tento aproveitar alguma coisa. Consultoria grátis! Vou desperdiçar? Claro que não. Só jogo pra ganhar. Tento sempre somar algo a minha bagagem.
Sim, este meu último parágrafo foi uma crítica a sua reação, que achei totalmente desproporcional.