Modo protegido e modo real

[Adalberto]

Boa tarde senhores

Mais uma vez estou necessitando de vossa ajuda, é o seguinte:

Quando se usa o modo dual com o blinker quer dizer que correm lib’s para modo real quanto as lib’s para modo protegido?

Que do céu caíam chuvas de bendições para todos vocês.

Um grande abraço

[Maligno]

A diferença entre entre funções utilizadas no modo real e protegido são bem pequenas. Mas trabalhando nos dois modos, você precisará da versão em modo protegido, já que a função em modo protegido leva em conta a execução em modo real. Mas no seu lugar nem me preocuparia com isso. Primeiro que rodar um programa em modo protegido é coisa que qualquer computador hoje pode fazer. Segundo que, ao usar o modo DUAL você estará quase dobrando o tamanho do executável. Não compensa. Meu conselho: use apenas um modo. Se possível o protegido, que traz mais vantagens.

[Adalberto]

Maligno,

Estou usando o modo protegido e seguindo sua recomendação vou continuar com esse modo.

Muito obrigado, Deus o abençoe.

[Dr.Microso]

Colegas, salve!

Creio, ter um problema cabeludo aqui...

Ao colocar uma aplicacao a utilizar o Pmode com o Blinker, surgiu uma GPF...
O utilitário bliGPF aponta que o problema esta estritamente relacionado a uma LIB que utilizamos...
O problema é que esta LIB é vital ao aplicativo, pq é ela que metamorfosea o DBF em outro tipo de arquivo de dados praticável.

No Rmode dá 100% (inclusive aceita compactação).
No modo DUAL dá o mesmo problema do que no Pmode...

Desde 1994 o aplicativo é só elogios, tenho trabalhado sempre no Rmode, cuidando apenas das estruturas internas a fim de não saturar a memória. Surgiu agora a necessidade de ampliar a aplicação, e mesmo trabalhando "no limite" da otimização interna, chegamos ao famigerado Memory Low. Daí o emprego do Blinker e a constatação do problema cabeludo....

Será que existe algum artifício?

[Maligno]

Para se livrar da GPF, só existem duas soluções: desistir da LIB ou desistir do modo protegido. Se essa biblioteca é essencial, infelizmente você terá de permanecer no modo real.
Eu poderia dizer que o seu caso é um bom candidato a migração para o [x]Harbour, se não fosse por essa LIB. Imagino que você não teria como substituí-la, não é?

[Dr.Microso]

Sim, você compreendeu o quadro em sua totalidade...

Esta LIB foi criada por uma empresa Croata que era parceira...
Durante o conflito com a Bósnia ela desapareceu e com ela a possibilidade de uma versão para o Pmode...
Desde então, ciente da limitação, procuramos admnistrar sempre o problema da memória antes de qualquer implementação.

Você acha que o EXOSPACE oferece algum recurso neste sentido?

Grazie mille!

[Maligno]

O problema não está no linker, e sim no modo protegido. Logo, com o Exospace o resultado será o mesmo.
Acho que, diante da dificuldade de troca de biblioteca, o jeito será ir contornando os problemas que forem aparecendo, até o dia em que puderem abandonar essa biblioteca de vez.

[Dr.Microso]

Vai dar uma inclinação de 45 graus no tópico, mas aproveitando o contexto...

Isolando a LIB chegamos no formato DBF puro (manipulação via SIX)...
Alguns recursos portados por ela podemos contornar com certo trabalho, mas ainda ficamos órfãos da criptografia (excelente) e da compactação (+75%). Compactado o banco de dados por esta LIB fica em torno de 40Mb.

A preocupação maior nunca foi a quebra do software, mas sim do banco de dados, onde está "a fórmula". E neste sentido temos registro de tentativas desde sempre (tanto o software como o banco de dados).
Não sair do DBF hoje, mesmo em detrimento da velocidade e do tamanho do arquivo, seria a princípio uma ação paliativa mas de retorno imediato (não pararia a máquina)...
Neste contexto, conheces algum recurso de criptografia aplicável que seja bem fiável?

Se conseguirmos bom resultado com o DBF, sinalizará em tese a migração a outros formatos e plataformas.

[Maligno]

Note que alguns bancos de dados modernos (ex: Firebird) não tratam a compressão como vantagem. Aliás, é bem o contrário. Uma das técnicas de aumento de performance é justamente a expansão dos registros de dados. Não sei qual é a natureza dos dados manipulados, mas se criptografia é uma real necessidade, sempre se pode criptografar, pelas mais variadas técnicas, os campos que precisam ser ocultados. Se essas são as únicas vantagens que essa biblioteca traz, acredito que ela possa ser substituída tranquilamente. Seja em que linguagem/ferramenta for.

[Dr.Microso]

Pelos esclarecimentos do assunto anterior, Grazie mille Paulo!

Uma curiosidade:
Tem como saber simplesmente pelo executável xBase (ou outra executável para DOS)se ele foi linkado para Pmode ou Rmode?
Qual seria o recurso?

[Maligno]

Sinceramente, não sei dizer. Nunca precisei desse tipo de informação. Se você executar o programa montado pelo BLinker, com o argumento "//INFO" você terá uma série de informações. Acho que é sobre a carga inicial dos registradores, memória disponivel, ou algo assim. Se no modo real não houver informação do tipo (faça o teste), está aí uma forma de detectar o modo utilizado.