PC Toledo

Pessoal,

1-) Tem alguma maneira de saber em que ambiente o cliente (empresa) está habilitada ?

2-) Pra quem usa AcbrNfeMonitor não é só marcar a devida opção para emitir para a HOMOLOGAÇÃO ou PRODUÇÃO ?

Janio

1) A empresa está ou não está habilitada para emissão de NFe. Se não estiver, nem no ambiente de homologação ela pode emitir NFe. Se está, por enquanto, ela pode escolher: homologação ou produção.

2) Sim. No ACBr é só configurar no programa. Mas o mote do tópico é sobre o ambiente único de homologação, exclusivamente para desenvolvedores, para que se possa evitar o empréstimo de certificado de algum empresa. Aliás, acho isso um despautério.

1-) Ok. mas pode ocorrer de a empresa estar habilitada APENAS para PRODUÇÃO e NÃO para HOMOLOGAÇÃO, ou vice-versa, podendo ocorrer ERRO caso o cliente habilitado apenas para PRODUÇÃO, por exemplo, tente enviar alguma nota na HOMOLOGAÇÃO.

Isso é possível?

2-) Foi falado neste tópico sobre o perigo de se enviar uma NFe para PRODUÇÃO, quando na realidade o programador queria enviar era para o ambiente de HOMOLOGAÇÃO, portanto, não fugi do tema. O que disse foi que quem usa o AcbrNfeMonitor esse problema é minimizado bastando apenas que o programador olhe essa variável.

Isso é possível?

Que eu saiba não é possível. A empresa é habilitada a emitir. O ambiente ela escolhe.

O que disse foi que quem usa o AcbrNfeMonitor esse problema é minimizado bastando apenas que o programador olhe essa variável.

Mas mesmo assim dá pra trocar as bolas e fazar caca. Mas também, se fizer, é como diz o ditado "Do chão não passa!". Se acontecer, aconteceu. É cancelar e pronto. Aliás, aposto que tem um monte de gente fazendo caca desse tipo. ))

Depois de muito perguntar por aí, inclusive para a Receita Estadual, que não me respondeu piçiroca nenhuma (ô povo devagar!), resolvi meu problema hoje: ao invés de emprestar o certificado do cliente, vou pedir que ele tire outro cartão, como auxiliar. Aliás, se fosse tirar meu próprio certificado, nas condições em que citei no início do tópico, acredito que teria de pagar até um pouco mais caro. Até porque, como autônomo não daria. Teria que, no mínimo, criar uma pessoa jurídica. Mesmo sendo MEI (Micro Empreendedor Individual). Aí já fica mais caro mesmo.

Detalhe que me informaram: não é possível bloquear o cartão apenas para homologação. Ele fica igual ao original: apto para os dois ambientes, incondicionalmente.

Então, se alguém tiver a mesma dificuldade, deixo essa dica: ache um cliente que aceite fazer um certificado auxiliar, para seu uso em testes.

Contrariando a todos.
Não precisa de nenhum certificado para fazer os testes.
O certificado é para assinatura e transferência, e isso só acontece quando tudo está pronto, e passou nas outras fases.
Nós é que ficamos curiosos em fazer o processo completo.

Uai! Mas como testar emissões, cancelamentos, inutilizações, seus retornos, erros, mensagens, etc sem fazer o processo todo?

JoséQuintas escreveu:O certificado é para assinatura e transferência

Pois é.
A geração do XML de envio (pelo menos na minha experiência com ACBR) até consigo fazer com aquele "Associação".
Mas as transferências é onde a coisa pega, e sem o tal fica impossível.

Maligno escreveu:Uai! Mas como testar emissões, cancelamentos, inutilizações, seus retornos, erros, mensagens, etc sem fazer o processo todo?

Como sempre, tirou as palavras da minha boca.

Pensando bem...
Falei isso pensando no modo como eu fiz, usando o emissor da Fazenda.
Ainda não dá pra falar no modo direto, porque não coloquei minha DLL em prática.

Mas....
No caso do Clipper será usado um programa externo pra tratamento de NFE.
Neste caso as mensagens são do programa externo, e não da Fazenda.
Se o programa externo não tratar as mensagens, então tá faltando algo aí.

Mesmo assim, vamos imaginar as respostas:
Aceito
Rejeitado

Motivos de rejeição:
XML errado
Duplicidade
Emitente errado
Emitente não homologado
Data não permitida
Nota não existente (no cancelamento)
Nota utilizada (na inutilização)

Pra Clipper, como eu disse, pra mim morreu. Eu me referia a outro sistema, Windows/GUI. Então fica como eu disse: preciso dessa habilitação. Resolvi. Morro com R$165, mas não precisarei trabalhar de madrugada.

Mas se você pensar bem, ainda assim, com Clipper também é necessário. Não importa se a resposta vem da SEFAZ ou do ACBrNFe; ela precisa ser testada. E essas respostas só vêm de volta se você enviar algo à SEFAZ. Daí, voltamos ao início: é preciso dispor de uma habilitação, senão a resposta não vem. A não ser que o ACBrNFe tenha algum modo de emulação. Se tem eu não vi. Se não tem,...

Se você usou o emissor gratuito da SEFAZ, imagino que também deve ter precisado de uma habilitação, não é? Se não usou, não obteve respostas a envios, pois estes não são possíveis sem uma habilitação válida. Assim, não pôde testar. Estou certo?

Amiguinhos,

O certificado emitido pelas crtificadoras é impreterivelmente necessário, mesmo usando o aplicativo gratuito da receita, pois senão ninguém precisaria adquiri-lo.

O certificado de testes liberado ate outubro realmente só permite gerar a assinatura, mas só acho que o mesmo não permite o envio e protocolagem porque a empresa que esta nele é ficticia e o ambiente do SEFAZ não libera resultados.

Tenho certeza, e o que todo concordarão é:

Se existe um ambiente de homologação, que não gera resultados juridicos, porque não permite usar na integra um certificado ficticio, que a própria receita poderia liberar e até controlar.

Em relação a ter cadastro neste ou naquele ambiente, eu sempre frisei aos meus clientes cadastrar-se primeiramente no de homologação e depois no de produção, para não ter surpresas, pois o dito popular era: cadastrado no ambiente de produção não pode emitir notas para homologação.

Acho que se enviarmos uma nota FLAGeada em um embiente para outro obteremos rejeicao de ambiente, pois tenho a certeza que os SCHEMAS do SEFAZ verificam isto, mesmo porque os ambiente estão em endereço diferentes e o endereço 1 só recebe notas em que este flag seja 1.

Uma forma de fazer meus testes foi convencer meus clientes a deixarem alguns equipamento ligados de forma que eu, através de acesso remoto, pudesse, durante o horario não comercial ou num final de semana, estar usando a maquina e o certificado alheio para minhas performances.

Um cliente em sã conciencia não deixaria o certificado em nossas mãos em confiança, mas esta mesma confiança faz com que ele permita-nos fazer acessos remotos e trabalhar em prol de seu aplicativo. Um peso e duas medidas, ponto pra nós.

Eu ainda estou fazendo meus testes de acesso ao serviço via console e harbour e estou usando este método de acesso remoto.

Um cliente em sã conciencia não deixaria o certificado em nossas mãos em confiança

Não exagere, amiguinho. Eu consigo os certificados que quiser, sob empréstimo. Só acho chato ter que usar horários alternativos (madrugada/finais de semana) para fazer esse tipo de trabalho. Por isso que agora prefiro gastar um dinheirinho e tirar meu próprio certificado. Aliás, falando nisso, o certificado não será exatamente meu. Eu só vou pagar por ele. Na verdade é um cartão adicional (uma cópia, digamos assim) que um cliente vai pedir pra mim, em seu nome. Ele têm total confiança, claro.

Falando nisso, se não fosse o fato de que ninguém querer o A1, esse problema seria muito fácil de resolver. Sem custo adicional.

Uma vez o arquivo tendo sido aceito pelo programa da Fazenda, acabou a parte de testes.
Com o certificado, o que obteremos a mais é apenas autorizado ou rejeitado.
Mas os motivos são mínimos, como já falei anteriormente,
Rejeição por numeração duplicada.... não precisa transmitir pra saber que a nota está duplicada.
Rejeição por data inválida... não precisa transmitir pra saber que a data é inválida.
Emitente não autorizado... não precisa mudança do sistema, precisa que seja liberado.

O que acontece na prática, é que só acreditamos que funcionou quando a nota está lá autorizada, e após imprimir o Danfe.
Comigo também foi assim, não sou exceção.
Todo o trabalho foi pra gerar o arquivo que fosse aceito pra importação.
Depois de importado, e válido, não precisou de novos ajustes.
Ao instalar o certificado, foi só transmitir e receber o Ok (ou rejeitado por duplicidade, quando tentei enviar a mesma nota de novo).

Mas tudo bem, pegue o certificado, e faça a nota.
Vai confirmar o que estou dizendo.

Uma vez o arquivo tendo sido aceito pelo programa da Fazenda, acabou a parte de testes.

Essa parte não entendi. Aceito pela Receita? Mas como podem aceitar sem que a nota passe pelo processo de assinatura? Essa validação exige que o documento seja assinado, o que pressupõe o uso de certificado de uma pessoa jurídica devidamente habilitada. Portanto, é preciso ter um.

Os demais erros, claro, são fáceis de tratar sem ter que enviar a NFe. E eu não sou como São Tomé. Eu acredito.

Detalhe: já fiz a NFe num programa Clipper, usando o ACBrNFe. Estou para fazer outro programa, Windows GUI, mas por outro meio. Coisa que vai exigir testes.