PC Toledo

Apenas comecei a ver o vídeo:

a partir de 2027 será possível calcular o imposto, a partir das obrigações acessórias previstas

Ainda vendo o vídeo:

Boleto e PIX dinâmico terão informações a mais, pra já descontar o imposto.
Pix depende do banco central também fazer os ajustes
Isso pra indicar exatamente qual a transação que está sendo recebida, pra descontar o imposto.

Vém aí mudança dessa parte também.

E chamou a atenção outra parte

Segurar os recebimentos até definição do que se trata vai causar transtornos.
Não queremos fazer isso
Mas dependemos do banco central invista na mudança do pix.

Isso não descarta que poderia ser feito.
Bloquear recebimentos até comprovação a qual operação o recebimento se trata.

O controle de imposto vai ser estilo cartão de crédito, ou, como ele diz no vídeo, igual ifood e similares.
Igual a qualquer sistema, precisa controle.

Também mencionou no vídeo:
Se o governo cobrar a mais, é só questão de tempo pro governo devolver o que foi pago a mais.

Pois é....
O próximo passo pode ser a tal moeda digital, pra fechar o cerco.
E se o governo precisar de dinheiro, é só cobrar a mais e depois devolver.
Legal isso.

Aproveitaram a idéia de misturar álcool na gasolina direto na fábrica.
Vão aproveitar a idéia e dizer que a culpa é do programador kkkkkkk

Estou sendo pesssimista ?
Tudo isso vém de políticos.
Citem o nome de algum político em que se pode acreditar no que ele promete.

Isso confunde muuuuuuito.....

Produto 1.000 imposto 30%

Fabricante vende: 1.000 + 300 de imposto
Recebe 1.000

Quem comprou desembolsou 1.300
Vende por 1.000 + 300 de imposto
Recebe 1.000

À primeira vista, pagou 1.300 e recebeu 1.000
Apenas não precisou pagar imposto porque zera.
Parece prejuízo.
Parece que zerar os impostos não adiantou nada.

Mas não, porque vai receber os 300 de volta. (ou se tudo fluir normalmente, recebe 1.300)
No final, pagou 1.300 e recebeu 1.300
O imposto foi recolhido na etapa do fabricante.
O máximo que pode acontecer, é receber 1.000 na hora, e 300 depois.

Parece aquelas pegadihas matemáticas.

Depende do fornecedor pagar?
Sim, mas teoricamente, vai ser sido descontado no momento do pagamento.

A tendência pode ser procurarem fazer tudo a vista, pra tudo dar certo.
Se comprar com prazo maior do que vende, pode não ser mais vantagem, dependendo dos valores dos impostos.
Já o governo vai ter vantagem, vai receber rendimentos sobre o tempo que ficar com o dinheiro.

Por outro lado, isso já acontece com substituição tributária, onde tudo é pago de uma vez.
Com a mudança, vai deixar de ser pago antes, e será pago em cada etapa.
Mesmo com a confusão matemática, o valor será menor em cada etapa. porque some ST e o valor inicial vai ser menor.
O resto pode ir se ajustando com o tempo.

JoséQuintas escreveu: Mas não, porque vai receber os 300 de volta. (ou se tudo fluir normalmente, recebe 1.300)
No final, pagou 1.300 e recebeu 1.300
O imposto foi recolhido na etapa do fabricante.
O máximo que pode acontecer, é receber 1.000 na hora, e 300 depois.

Parece aquelas pegadihas matemáticas.

O imposto vai sendo recolhido e devolvido em cada etapa, na prática, o governo só fica com o imposto pago pelo consumidor final, o restante durante a cadeia é só para o fluxo de caixa do governo.

JoséQuintas escreveu: Depende do fornecedor pagar?
Sim, mas teoricamente, vai ser sido descontado no momento do pagamento.

Sobre o pagamento a prazo, como já tinha dito, ainda tenho a dúvida de como vai funcionar, mas imagino que o sistema vai ser inteligente o suficiente para dar "baixa" no débito do imposto, no momento da apuração, e não descontar das parcelas dos pagamentos a prazo.

JoséQuintas escreveu: A tendência pode ser procurarem fazer tudo a vista, pra tudo dar certo.
Se comprar com prazo maior do que vende, pode não ser mais vantagem, dependendo dos valores dos impostos.
Já o governo vai ter vantagem, vai receber rendimentos sobre o tempo que ficar com o dinheiro.

Na prática isso já acontece hoje com todos os impostos, o governo recebe, e depois devolve parte como crédito.

JoséQuintas escreveu: Por outro lado, isso já acontece com substituição tributária, onde tudo é pago de uma vez.
Com a mudança, vai deixar de ser pago antes, e será pago em cada etapa.
Mesmo com a confusão matemática, o valor será menor em cada etapa. porque some ST e o valor inicial vai ser menor.
O resto pode ir se ajustando com o tempo.

O ST é diferente você paga no momento da compra já abatendo o crédito que vc teria no momento da venda, então já é o valor definitivo que o governo vai ter naquela operação.
O Sistema vai voltar ao sistema antigo de débito e crédito, sem a bitributação e os intermináveis processos a respeito disso, com diminuição dos tipos de impostos a recolher e a simplificação do sistema tributário.
Pra mim é um grande avanço do ponto de vista técnico.

Tem a outra parte que não comentamos:

Digamos que o valor vai ser 1.000 mais 300 de impostos.

Como vai ser a tabela de preços pra mostrar pra clientes ?
1.000 ou 1.300 ?
Vamos mostrar 1.300 e colocar 1.000 na nota ?
Ou vamos mostrar 1.000 + impostos ?

Pois é....
Não vai ser só o cálculo de impostos que vai mudar.
Talvez mude até a forma de mostrar tabela de preços.
Mas isto é assunto pra ser visto durante 2026 ou mais.
Por enquanto é apenas se preparar para o que pode acontecer.

Sei lá....
Será que a IA tá vendo algo mais ?

No estoque já foi pago imposto por substituição tributária.
Mas a partir de determinada data, vai ter que pagar imposto de novo.
A compensação será em parcelas.

Eu tô dizendo que vamos ter que fazer controle disso tudo.....

Devolução não receber imposto de volta.
Confunde.
Teoricamente não pagou imposto total, mas na prática foi compensado, e não vai poder compensar na próxima venda.
Dá a impressão que vai sobrar para o consumidor.

A fase teste iniciará em janeiro/2026 e vai até dezembro do mesmo ano, com a cobrança de CBS e de IBS às alíquotas de 0,9% e 0,1%, respectivamente. Neste período, os valores recolhidos poderão ser compensados com os demais tributos federais. No entanto, os contribuintes que cumprirem com todas as obrigações acessórias relativas aos novos tributos estarão dispensados dos recolhimentos da CBS e do IBS nesta fase teste.

Sei lá...
Quanto mais se vê na página indicada, mais confuso fica.

JoséQuintas escreveu:Tem a outra parte que não comentamos:

Digamos que o valor vai ser 1.000 mais 300 de impostos.

Como vai ser a tabela de preços pra mostrar pra clientes ?
1.000 ou 1.300 ?
Vamos mostrar 1.300 e colocar 1.000 na nota ?
Ou vamos mostrar 1.000 + impostos ?

Pois é....
Não vai ser só o cálculo de impostos que vai mudar.
Talvez mude até a forma de mostrar tabela de preços.
Mas isto é assunto pra ser visto durante 2026 ou mais.
Por enquanto é apenas se preparar para o que pode acontecer.

Então, essa parte depende de regulamento do procon, se ele vai exigir que nas etiquetas se mostre os dois preços, só o preço com imposto, só o preço sem imposto.
Sei que vai precisar ter uma ampla divulgação do governo sobre essa mudança, imagina as plaquinhas de preços das verduras nos supermercados, tendo que anotar em baixo o valor do imposto por quilo. A ver o que o procon vai decidir a respeito.

JoséQuintas escreveu:

No estoque já foi pago imposto por substituição tributária.
Mas a partir de determinada data, vai ter que pagar imposto de novo.
A compensação será em parcelas.

Eu tô dizendo que vamos ter que fazer controle disso tudo.....

Sobre a ST é o seguinte, os impostos antigos da operação devem ser abatidos da base de cálculo do IBS/CBS. EX:
Valor do Produto 100, icms 18%, valor do icms 18 reais.
Base de calculo do IBS/CBS 82 reais. (aqui tem que abater ainda pis, cofins, segue formula abaixo)
Pela lei, a LC 214, todos os impostos antigos devem ser abatidos da base, então o ST vai ter que ser abatido da base, só que até o momento, pelas NTs que já sairam, ainda não tem previsão de como vai ser abatido o ST. Eu suponho que vão acrescentar na regra o vICMSSTRet que é o ST retido anteriormente. E o estoque de ST do dia 31/12/2032, vai precisar ser inventariado, e o governo vai restituir em uma prazo de 12 meses. Existe um movimento das empresas para que esse prazo seja menor, a ver se conseguem.

JoséQuintas escreveu:

A fase teste iniciará em janeiro/2026 e vai até dezembro do mesmo ano, com a cobrança de CBS e de IBS às alíquotas de 0,9% e 0,1%, respectivamente. Neste período, os valores recolhidos poderão ser compensados com os demais tributos federais. No entanto, os contribuintes que cumprirem com todas as obrigações acessórias relativas aos novos tributos estarão dispensados dos recolhimentos da CBS e do IBS nesta fase teste.

Sei lá...
Quanto mais se vê na página indicada, mais confuso fica.

O "cumprirem com as obrigações acessórias" significa informar corretamente nos documentos, os dados de IBS e CBS.

JoséQuintas escreveu:

novatrib.png

Sei lá....
Será que a IA tá vendo algo mais ?

Nessa imagem tem um erro relacionado ao IPI, o mesmo não vai ser extinto por enquanto, vai ser zerado a partir de 2027 e só vai valer para as operações da ZFM.
O IS não é um substituto do IPI, é um novo imposto, e já vi muito lugar confundindo isso, falando que o IS entra no lugar do IPI, e não é verdade.

PS: Aparentemente só nos dois no grupo trabalhamos com sistema fiscal ou o resto da galera já tá com o sistema pronto e não tem mais dúvida nenhuma, rsrsrsrs

marco.prodata escreveu:PS: Aparentemente só nos dois no grupo trabalhamos com sistema fiscal ou o resto da galera já tá com o sistema pronto e não tem mais dúvida nenhuma, rsrsrsrs

Talvez já tenhamos tratado as dúvidas.

E depois de tudo isso, tudo continua em dúvida, dependendo de legislação pra confirmar.

Olhe como a coisa tá doida
Saiu índice a partir de junho.... pra reforma tributária ? como ?

01. Objetivo
O presente Informe Técnico tem como objetivo divulgar a publicação da Tabela de Código de
Classificação Tributária do IBS e da CBS, bem como da Tabela de Indicadores de CST e a
Tabela de Classificação de Crédito Presumido disponíveis no Portal Nacional da NF-e, na aba
“Documentos”, opção “Diversos” e informar que o Informe Técnico RT 2024.001 - v1.00 está
revogado

6. Alterações realizadas nas tabelas
06.01 Alterações na versão 1.10
Foram realizadas as seguintes atualizações na versão 1.10:

1. Inclusão de indicadores de obrigatoriedade e vedação de preenchimento

Foram adicionados indicadores nas duas tabelas para explicitar os campos obrigatórios, permitidos e
vedados no preenchimento das tags dos XML dos Documentos Fiscais Eletrônicos, conforme as
regras de validação específicas de cada documento.

2. Tabela cClassTrib

• Códigos incluídos:
010002, 222001, 410021, 410999, 820006, 830001

• Códigos atualizados:
620001, 620002, 620003

• Código 620004 dividido em 620004 e 620005

• Antigo código 620005 renumerado para 620006


Nota Fiscal Eletrônica - NF-e
Reforma Tributária do Consumo – Lei Complementar 214/2025
IT 2025.002 v.1.11
Versão 1.00
3. Tabela CST
• Código incluído: 222
4. Tabela Crédito Presumido
Publicação da primeira versão da tabela

o 62005 é outro, e o antigo 62005 virou 62006
Que zona estão fazendo.

A lei que falar do 62005, vale pra 62005 ou 62006 ?
Isso vai ser uma festa.....
Uma festa dos infernos....